LHASA, Tibete, 15 de fev (Diário do Povo Online) - A Reserva Natural Nacional do Monte Evereste, na Regi?o Aut?noma do Tibete, baniu turistas comuns de entrarem na sua zona central, de modo a melhor conservar o meio ambiente na montanha maior do mundo.
Porém, para viajantes que se fa?am acompanhar de uma autoriza??o de escalada, as atividades de alpinismo n?o ser?o afetadas, de acordo com a reserva estabelecida em 1988.
Abrangendo uma área de cerca de 33800km2, incluindo 10312km2 de zona central, a reserva é o lar de um dos ecossistemas mais vulneráveis do mundo.
Recentemente, um relatório tornou-se viral online, avan?ando que a base do monte Evereste “foi permanentemente encerrada devido à polui??o”. Mas as autoridades locais negaram a acusa??o.
Kelsang, vice-diretor da administra??o da reserva, disse que os turistas comuns foram proibidos em áreas acima do mosteiro de Rongpo, a cerca de 5000 metros acima do nível do mar. Um novo campo será criado a cerca de 2km do original.
Entre abril e outubro, os alde?es do condado de Dingri montaram várias tendas no sopé do Evereste, garantindo aos turistas acomoda??o como forma de subsistência.
“O novo campo permite ainda aos turistas comuns apreciar, sem impedimentos, a montanha de 8800 metros”, garante Kelsang.
Décadas após a primeira escalada épica ao topo da montanha, os tibetanos no sopé do Evereste superaram a pobreza, ao receber alpinistas profissionais e amadores, bem como turistas. No entanto, esta afluência representa também um desafio para a montanha.
Para conservar a ecologia da montanha, a China levou a cabo 3 opera??es de limpeza, a uma altitude de 5200m e acima na última primavera, recolhendo mais de 8 toneladas de lixo doméstico.
O número de pessoas que ser?o permitidas no campo será contido abaixo de 300.
“Estas medidas ser?o tomadas para garantir um equilíbrio entre várias metas como a prote??o ambiental, redu??o da pobreza local, alpinismo e educa??o”, disse Wang Shen, um dos responsáveis locais.