BEIJING,12 de abr (Diário do Povo Online) - A China e os EUA ir?o manter contactos próximos para abordar quest?es econ?micas e comerciais nas suas diversas dimens?es, segundo um comunicado do Ministério do Comércio da China na quinta-feira.
Os líderes de ambas as equipes de consulta discutiram as quest?es remanescentes, após o mais recente turno de conversa??es sobre quest?es comerciais, em Washington, segundo declara??es do porta-voz do ministério, Gao Feng.
No nono turno das consultas de alto nível, foram discutidas transferências de tecnologia, prote??o dos direitos de propriedade intelectual, medidas anti tarifárias, setor dos servi?os, agricultura, desigualdades comerciais e mecanismos de garantia do cumprimento de leis, disse Gao em uma coletiva de imprensa de rotina.
As duas maiores economias do mundo est?o intensificando suas negocia??es para conterem as divergências em certas quest?es. Gao afirmou que as duas equipes dar?o continuidade ao diálogo, no sentido de implementar os consensos atingidos pelos líderes dos dois países.
Os presidentes da China e dos EUA concordaram em dezembro em suspenderem a imposi??o de novas tarifas, tendo instruído as suas equipes responsáveis por assuntos econ?micos para avan?ar as negocia??es com vista à remo??o integral de todas as tarifas adicionais, e a selar um acordo mutuamente benéfico.
No ano passado, as disputas comerciais entre a China e os EUA levaram à aplica??o severa de tarifas às importa??es da outra parte, criando dificuldades para empresas de todo o mundo.
Pequenos negócios na regi?o da ásia-Pacífico dever?o experienciar um efeito negativo na sua atividade derivado das tens?es comerciais, de acordo com os resultados de um inquérito publicados na ter?a-feira pela associa??o de contabilidade CPA Australia.
As condi??es para as pequenas empresas foram ligeiramente mais débeis na regi?o no ano de 2018, com 2% menos de inquiridos a referirem ter garantido crescimento face ao inquérito anual anterior, disse Derek Chan, presidente do comité da CPA Australia North China. Ele citou as tens?es comerciais como o motivo principal para o decréscimo geral na confian?a.
As tens?es v?o para lá das tarifas. O Departamento de Comércio dos EUA anunciou na quarta-feira que irá acrescentar mais de 30 empresas e institui??es de educa??o chinesas à lista de entidades “n?o verificadas”, com as quais as empresas americanas dever?o tomar precau??es, de acordo com um comunicado do Registro Federal dos EUA, avan?ado pela agência Reuters.
Gao disse que a??es como esta têm um impacto negativo na reputa??o das empresas chinesas, criando obstáculos à normalidade do comércio bilateral.
A China op?e-se ao argumento da “seguran?a nacional” como desculpa para o abuso de medidas de controlo às exporta??es para outros fins, disse Gao.
A China urge os EUA a corrigirem prontamente as suas “práticas err?neas”, removendo as empresas concernentes da lista e facilitando o comércio e a coopera??o entre empresas dos dois países, prosseguiu Gao.
A Aisin Nantong Technical Center, uma subsidiária chinesa de uma fabricante de componentes de automóveis japonesa, e a Beijing Bayi Space LCO Materials Technology Co, est?o nessa lista. Várias outras empresas especializadas em precis?o ótica, produtos eletr?nicos, maquinaria e avia??o constam também na lista.