BEIJING,25 de abr (Diário do Povo Online) - Um conjunto de relíquias culturais chinesas devolvidas pela Itália est?o desde ontem, quarta-feira, em exibi??o no Museu Nacional da China, em Beijing.
A exibi??o, intitulada “Jornada de Regresso a Casa”, inclui mais de 700 artefactos chineses devolvidos, incluindo um vaso de ceramica pintado da dinastia Han Ocidental (202 A.C. – 8 D.C.), um camelo de ceramica colorido da dinastia Tang (618-907) e uma tigela esmaltada da dinastia Song (960-1279).
A iniciativa, patrocinada pelo Ministério da Cultura e do Turismo da China, contou com Yu Shugang, que preside ao último; Guan Qiang, vice-diretor da Administra??o Estatal da Heran?a Cultural; Ettore Sequi, o embaixador italiano na China
A China e a Itália acordaram no retorno de 796 relíquias culturais chinesas a 23 de mar?o. As pe?as, que abrangem vários períodos da história do país – desde o neolítico à república – e cuja origem remete a diferentes províncias do país, chegaram à capital chinesa a 10 de abril.
O retorno destes artefactos históricos chineses consistiu no caso mais dispendioso a nível de tempo do género, sendo também o maior retorno de relíquias chinesas em cerca de 20 anos, de acordo com Luo Shugang, ministro da Cultura e do Turismo da China.
A exibi??o irá decorrer até 30 de junho.
A China e a Itália deram início ao intercambio arqueológico e de relíquias culturais na década de 1980, e têm vindo a manter contactos para o retorno de artefactos chineses pela via da colabora??o judicial e diplomática ao longo da última década.
A China tem também vindo a implementar legisla??o para a prote??o das suas relíquias culturais, impondo penas mais pesadas para viola??es da lei nesse ambito ao longo das últimas décadas.
Mais de 5,000 relíquias culturais chinesas foram repatriadas de países como a Austrália, Canadá, Dinamarca, Fran?a, Reino Unido e Estados Unidos, como resultado dos esfor?os levados a cabo pela China.
![]() |