A interdi??o imposta à Huawei n?o irá assegurar a ciberseguran?a dos EUA mas, pelo contrário, irá comprometer o comércio, consumidores e a pesquisa científica, afirma Nicholas Negroponte, fundador do MIT Media Lab, em um artigo publicado no portal fastcompany.com esta semana.
“A política de telecomunica??es deve ser baseada em padr?es objetivos, e n?o em quest?es geopolíticas”, refere o artigo intitulado “N?o interditar a Huawei. Fazer antes isto” (Don’t ban Huawei. Do this instead).
Em compara??o com a amea?a à seguran?a que a administra??o estadunidense atribuiu à Huawei, a verdadeira amea?a consiste nas acusa??es infundadas contra a empresa, as quais ir?o prevenir a necessidade de gerir o risco cibernético, aponta o artigo.
“Esta falha pode prevenir os EUA de atingirem o progresso tecnológico e econ?mico que poderia ter alcan?ado, caso tivesse optado por ter em maior aten??o os fatos. Isto é particularmente verdadeiro em locais como a minha universidade, o MIT, que teve que cessar os trabalhos de pesquisa com a Huawei, o parceiro mais avan?ado que tínhamos no domínio das telecomunica??es”.
Negroponte refutou ainda que o uso de produtos e servi?os da Huawei pudesse acarretar riscos.
“A Huawei tem um currículo limpo de 30 anos na área da ciberseguran?a e mais de 500 clientes de telecomunica??es satisfeitos em todo o mundo. Nenhum cliente experienciou uma falha de seguran?a relacionada com os equipamentos da Huawei”.
Negroponte co-fundou o MIT Media Lab em 1985 e foi seu diretor nos primeiros 20 anos da sua existência. Enquanto graduado do MIT, Negroponte foi pioneiro no setor de design com recurso ao computador e é membro da faculdade do MIT desde 1966.