O relatório disse que os países que dependem fortemente de exporta??es de bens intermediários para a China, como a Coreia do Sul, Alemanha e Jap?o, devem ter um grande impacto nas exporta??es.

Os semicondutores, o equipamento elétrico, o a?o e os produtos químicos sul-coreanos têm uma alta porcentagem de processamento comercial, o que os torna suscetíveis de serem seriamente influenciados pelas disputas comerciais entre os EUA e a China, segundo o relatório.

Enquanto isso, o Instituto Coreano para a Política Econ?mica Internacional (KIEP) previu em seu último relatório que as disputas comerciais entre os EUA e a China poderiam levar a um declínio de 1,36 bilh?o de dólares nas exporta??es da Coreia do Sul.

Se as disputas comerciais se aprofundarem ainda mais, as exporta??es da Coreia do Sul ser?o afetadas mais negativamente em meio a uma desacelera??o econ?mica global, disse o KIEP.

As exporta??es da Coreia do Sul continuaram caindo durante cinco meses até abril, principalmente devido à desacelera??o do ciclo de negócios da indústria global de chips.

O governo sul-coreano previu anteriormente uma possível recupera??o das exporta??es no segundo semestre do ano, mas as disputas comerciais entre os EUA e a China obscureceram a previs?o otimista.

O Produto Interno Bruto (PIB) real do país, ajustado pela infla??o, contraiu 0,3% no primeiro trimestre do ano em compara??o com o trimestre anterior.

No mais recente surto das tens?es comerciais entre os EUA e a China, Washington aumentou as tarifas adicionais sobre as importa??es chinesas de U$ 200 bilh?es de 10% para 25% no início deste mês, e amea?ou aumentar as tarifas sobre mais importa??es chinesas.

Em resposta, a China anunciou que aumentará as tarifas adicionais sobre uma série de importa??es norte-americanas a partir do dia 1ode junho e "lutará até o fim".

Em meio a preocupa??es generalizadas sobre as incertezas econ?micas globais incorridas pelos recentes aumentos de tarifas, a China reiterou que a escalada das tens?es comerciais "n?o serve aos interesses de ninguém" e "também atrasará a economia mundial".

Beijing pediu repetidamente aos Estados Unidos, que iniciaram a disputa, que voltem ao caminho certo o mais rápido possível e encontrem a China no meio do caminho para alcan?ar um acordo mutuamente benéfico e vantajoso para todos, com base no respeito mútuo.