Por Ai Xiaoyuan, Diário do Povo Online
“A coragem é a elegancia sob press?o”. Os EUA compreender?o que as palavras de Hemingway se refletem na postura da China.
No dia 26 de maio, a Exposi??o Internacional da Indústria de Big Data da China 2019 foi inaugurada em Guiyang, na província de Guizhou. Vários empreendedores partilharam com os seus contactos um dado particular: de acordo com a Internacional Data Corporation (IDC) e a Seagate, os circuitos de dados da China dever?o perfazer 23,4% do total dos dados em 2018. Estima-se que até 2025, esse número deverá ascender aos 27,8% do total global, tornando a China no líder mundial. Ao mesmo tempo, a por??o de dados dos EUA no total global deverá cair de 21% em 2018 para 17,5% em 2025.
Quase em simultaneo, a 7a Conferência de Redes Audiovisuais da China abriu em Chengdu a 27 de maio. Várias mídias apresentaram as várias perspetivas de desenvolvimento da rede 5G com baixos custos, colocando a China como candidata à maior rede de 5G do mundo. A China alcan?ou uma significa??o revolucionária na digitaliza??o de milhares de indústrias.
Desde o início das fric??es comerciais com os EUA, a press?o sem precedentes sobre a economia chinesa teve os seus efeitos, mas a sua influência n?o precisa ser exacerbada, assim como esta n?o irá alterar a nossa situa??o geral ou protelar os nossos projetos. De facto, os chineses, imersos no seu trabalho, cada vez valorizam menos a retórica confrontacional dos EUA, pois há outras coisas que merecem maior aten??o. A guerra comercial segue apenas uma lógica realista simples: a dire??o desta guerra n?o depende de nós, temos somente que trabalhar duro nos projetos que temos em m?os.
Os chineses est?o cada vez mais conscientes de que a oportunidade de alcan?ar o desenvolvimento é mais realista e promissora do que a resolu??o de uma guerra comercial. Perante as fric??es comerciais provocadas pelos EUA, n?o estamos desorientados ou estagnados. Temos de continuar lutando e resistindo. Cada um tem de avan?ar no lugar que ocupa na sociedade, contribuindo para o avan?o do país.
Perante uma na??o que favorece a auto-sustenta??o e o trabalho árduo, perante uma na??o n?o provocatória, n?o impulsiva e destemida, a guerra comercial pode causar alguma celeuma, mas n?o é suficiente para formar uma tempestade e lan?ar o caos. Quanto a este aspeto, receio que até os EUA estejam cada vez mais conscientes disto.
A guerra comercial pode ser considerada “um ritual de adultos”. Ela irá p?r à prova a nossa determina??o para proseguirmos com o nosso desenvolvimento e perseguirmos os nossos sonhos. Enfrentemos, portanto, este desafio de modo otimista, promovamos o progresso social, e avancemos rumo ao rejuvenescimento nacional.