Quatro de onze mortes ter?o sido provocadas pela aglomera??o de multid?es durante expedi??es de escaladas ao cume do Evereste.

Alpinistas experientes têm vindo a apelar aos entusiastas sem treinamento adequado a pensarem duas vezes antes de considerarem escalar a montanha maior do mundo, especialmente durante a época alta.

Na ter?a-feira, o número de mortes de alpinistas que tentaram alcan?ar o cume do Evereste atingiu as 11 pessoas esta época de escalada. Nove perderam a vida do lado nepalês e dois no norte da montanha, no lado da Regi?o Aut?noma do Tibete, de acordo com a imprensa local.

A esta??o de escalada do Evereste decorre entre 10 de abril até ao próximo fim de semana.

Pelo menos 4 mortes foram atribuídas à sobrelota??o durante a escalada, segundo a France-Presse.

As pessoas têm estar bem preparadas para lidar com os engarrafamentos, algo comum nos caminhos de escalada, disseram os alpinistas que atingiram o topo.

“Embora as notícias de sobrelota??o este ano no Evereste se tenham tornado virais, as pessoas devem compreender que isso acontece todos os anos durante o período curto da escalada. Saber o que fazer quando os alpinistas ocupam as passagens estreitas deveria ser incluído no treinamento antecedente”, disse Ma Liyamu, que atingiu o topo do Evereste a 22 de maio, barrada pelas multid?es quando descia a montanha.

Ela é a líder de uma equipe de 3 mulheres chinesas que escalaram o Evereste. Elas lan?aram a sua expedi??o a partir do Nepal, que emitiu 381 permiss?es de escalada para a esta??o que termina esta semana. As permiss?es nepalesas têm um custo de 11.000 dólares cada.

Devido às previs?es meteorológicas encorajadoras, várias equipes decidiram escalar o Evereste pelo lado nepalês nos dias 22 e 23 de maio. Como resultado, várias aglomera??es formaram-se entre 100 a 150 metros do cume, disse Ma em Kathmandu, a capital nepalesa. “Fui for?ada a esperar por 20 minutos na descida. Tais circunstancias podem ser fatais para os alpinistas se eles entrarem em panico e consumirem mais oxigénio que o planejado. Além disso, podem congelar se n?o estiverem em movimento permanente”.

Este ano, cerca de 90% dos alpinistas do Evereste s?o estreantes. A falta de treinamento profissional e experiência, bem como problemas de saúde por detetar s?o os principais causadores de vítimas na montanha, ao invés dos engarrafamentos, acrescentou Ma. “Algumas empresas que organizam expedi??es n?o preparam os alpinistas para as condi??es de sobrelota??o, o que é manifestamente irresponsável”.

Alguns montanhistas morrem devido à negligência. Eles insistem em atingir o topo, mesmo tendo em conta que est?o ficando sem oxigênio, concluiu.