Siem Reap, Camboja, 12 jun (Xinhua) -- A 16a edi??o da Cúpula de Mídia da ásia foi realizada na quarta-feira, atraindo cerca de 600 representantes da mídia de 42 países e regi?es.
Falando na cerim?nia de abertura da cúpula, o primeiro-ministro do Camboja, Samdech Techo Hun Sen, disse que o país estava muito honrado em sediar a cúpula para trocar pontos de vista sobre a ciência atual e a moderna evolu??o tecnológica para o desenvolvimento da estratégia no setor de informa??o.
Ele disse que o uso da tecnologia digital da 4a Revolu??o Industrial encorajou a digitaliza??o da mídia no mercado a se tornar mais potencial e a aumentar a coopera??o para compartilhar informa??es sobre a evolu??o da tecnologia de mídia e a luta contra notícias falsas e crimes cibernéticos.
Ele disse que notícias falsas e crimes cibernéticos “s?o amea?adores e representam sérios riscos para os direitos individuais e a seguran?a na regi?o e no mundo”.
O primeiro-ministro estava confiante de que a conferência produziria uma discuss?o frutífera que contribuiria para o desenvolvimento da ciência e tecnologia da informa??o na regi?o e no mundo.
A cúpula de dois dias, realizada sob o tópico Digitaliza??o de Mídia com Foco no Desenvolvimento de Mercado, foi organizado pelo Ministério da Informa??o do Camboja em colabora??o com o Instituto de Desenvolvimento de Radiodifus?o da ásia-Pacífico (AIBD), disse o ministro da Informa??o do Camboja, Khieu Kanharith.
“A Cúpula de Mídia da ásia é um dos principais eventos internacionais de radiodifus?o que oferece a oportunidade para que radiodifusores, profissionais de mídia, líderes do setor, acadêmicos, pesquisadores, especialistas e políticos de todo o mundo se encontrem e discutam sobre como desenvolver a qualidade da mídia e como lidar com os desafios durante os tempos de alta revolu??o tecnológica”, disse ele.
O ministro disse que a cúpula também é um local para outras reuni?es paralelas, como uma reuni?o ministerial sobre coopera??o na mídia e uma reuni?o do CEO para discutir notícias falsas.
Khan Sophirom, diretor do Departamento de Notícias Internacionais da Agence Kampuchea Presse (AKP), disse que a mídia tradicional como jornais, revistas, rádios e televis?es está sofrendo um declínio no número de leitores e anúncios porque mais e mais pessoas optaram por ler notícias on-line via dispositivos eletr?nicos , especialmente smartphones.
“Para sobreviver, a mídia tradicional no Camboja deve se atualizar, introduzindo sites e usando outras plataformas digitais para divulgar seus produtos”, disse ele. “E para manter suas entidades de mídia crescendo de forma constante, eles devem dar um foco particular no desenvolvimento de recursos humanos, inova??o e criatividade.”