áreas administrativas e comerciais centrais da cidade s?o parcialmente reabertas após motins
Oficiais de polícia assumem posi??o fora do escritório do Chefe Executivo em Hong Kong a 12 de junho, 2019. [Foto de ROY LIU / CHINA DAILY]
Na quinta-feira realizaram-se discuss?es calmas e racionais sobre a Lei de Extradi??o de Hong Kong, depois de a cidade ter passado por um caos e perdas econ?micas devido ao protesto de quarta-feira.
Os recursos vieram depois de dezenas de milhares de manifestantes paralisarem a principal área administrativa e empresarial de Hong Kong para suspender a delibera??o da Lei de Extradi??o no Conselho Legislativo. Durante o protesto, houve vários confrontos violentos entre manifestantes radicais e policiais.
Em um discurso televisivo na quarta-feira à noite, a diretora executiva da RAEHK, Carrie Lam Cheng Yuet-ngor, chamou o protesto de "um tumulto flagrante e organizado".
Os tumultos deixaram 22 policiais e 81 manifestantes feridos. Onze manifestantes foram presos por assembléia ilegal, agress?o à polícia, conduta desordeira em um lugar público e outros crimes relacionados com tumultos, de acordo com a polícia.
Depois de paralisado por toda quarta-feira, o tráfego na área de Admiralty, onde fica a sede do governo da RAEHK, o Conselho Legislativo e muitas institui??es financeiras internacionais est?o localizadas, retornaram parcialmente na quinta-feira, com sacos de plástico, garrafas de água e guarda-chuvas espalhados pela estrada.
A sede do governo permanecerá fechada na sexta-feira devido a preocupa??es de seguran?a.
A segunda leitura programada da Lei de Extradi??o do governo foi adiada para a próxima semana, o mais cedo possível.
As a??es de Hong Kong diminuíram para uma segunda sess?o de negocia??o consecutiva na quinta-feira, com o sentimento de mercado diminuído pelo medo de que as tens?es entre manifestantes e policiais permanecem altas após as manifesta??es violentas da cidade.
Após uma queda de quase 500-ponto na sess?o da manh?, o índice Hang Seng cortou suas perdas à tarde e fechou por 0.05 por cento, ou 13.7 pontos, para 27,294.
O legislador Wong Ting-kwong, que representa o setor das importa??es e exporta??es no Conselho Legislativo, induiu Hong Kong a regressar à ordem em breve, dizendo que ajudará a resolver a preocupa??o da comunidade internacional em rela??o ao seu ambiente empresarial.
Respondendo às preocupa??es sobre a estabilidade e independência judicial de Hong Kong, Wong disse que a maioria delas foram geradas pela falta de compreens?o da sociedade de Hong Kong. Ele acrescentou que os métodos violentos dos manifestantes amea?avam a seguran?a pública.
Wong chamou o governo para explicar melhor o assunto ao público. “Como a estabilidade social é restaurada, estou confiante que as preocupa??es internacionais ser?o dissipadas de acordo", disse Wong.
Embora condene veementemente atos de violência por parte de alguns manifestantes, o comissário de polícia Lo Waichung afirmou que a polícia espera sinceramente que o público possa expressar as suas opini?es de forma pacífica, ordenada e legal.
Triste pelos conflitos violentos de quarta-feira, a sociedade de direito de Hong Kong reiterou que o projeto de Lei deve ser debatido de forma calma, racional e construtiva, com vista a encontrar uma solu??o adequada para o benefício de Hong Kong como um todo.
Em uma declara??o emitida na quinta-feira, a associa??o profissional de advogados em Hong Kong ressaltou que a cidade é uma sociedade civilizada com uma popula??o diversificada, onde o engajamento através de debate racional sempre foi respeitado.