As exporta??es, o consumo e o investimento s?o o “trin?mio” que impulsiona o crescimento econ?mico. Com a chegada de fric??es comerciais entre a China e os EUA , as exporta??es s?o as primeiras a sair afetadas. As tarifas s?o um importante fator que afeta os pre?os dos bens que ser?o exportados. Assim que tarifas altas s?o impostas, a competitividade internacional dos produtos será afetada.
Além disso, as fric??es comerciais podem também ter um impacto negativo no consumo e no investimento.
o ponto de vista do consumo, as fric??es comerciais levaram a uma queda de lucros de algumas empresas e dos salários dos seus funcionários, o que se reflete no poder de compra. Por seu turno, as contramedidas da China poder?o refletir-se no aumento dos pre?os de produtos importados dos EUA, e, em certa medida, afetar o potencial de consumo no país.
Do ponto de vista do investimento, as fric??es comerciais poder?o levar a uma redu??o na produ??o de indústrias afins, resultando na redu??o ou suspens?o do investimento. O mundo exterior atravessa uma fase de “maré alta conturbada”, sendo que a capacidade da China de resistir aos ventos e avan?ar será posta à prova.
Tal como referiu o presidente Xi: “a economia chinesa é um mar, n?o é um charco”. “Os ventos fortes podem acabar com os charcos, mas n?o podem mover o mar”. Apesar das convuls?es externas, a economia chinesa continua avan?ando de modo firme.
O comércio externo estabilizou, tendo sido promovida a redu??o de pre?os das importa??es para melhorar a eficiência e reduzir os custos, testar a política de impostos sobre o valor acrescentado para empresas específicas, e fazer um trabalho favorável na importa??o e exporta??o de servi?os financeiros. Durante os primeiros cinco meses do ano, o valor total do comércio de bens e servi?os aumentou em 4,1% em termos anuais.
Sob a orienta??o de políticas de investimento estáveis, o investimento e ambiente de mercado continuaram a melhorar. Nos primeiros cinco meses do ano, o investimento em ativos fixos aumentou em 5.6% em termos anuais.
Desde o come?o das fric??es comerciais, a atra??o de investimento estrangeiro da China continuou sem perder f?lego. “Várias empresas americanas escolhem investir na China, tratando-se de um resultado inevitável do efeito da transferência de investimento”, disse Liang Ming, diretor do Instituto de Comércio Externo do Ministério do Comércio. Ele explica que as contramedidas da China tornariam alguns produtos americanos menos competitivos no mercado chinês. De modo a evitar os efeitos adversos do seu desenvolvimento, algumas empresas americanas simplesmente contornam as barreiras tarifárias e passaram a estabelecer fábricas diretamente na China para maximizar os consumidores chineses.
O aumento do consumo e a aplica??o incessante de medidas favoráveis a tal fazem com que os residentes n?o só “consumam”, mas estejam “dispostas a consumir” e tenham “seguran?a em consumir”. Nos primeiros cinco meses do ano, o total de vendas a retalho dos bens de consumo na China aumentou em 8,1% em termos anuais, dos quais as vendas a retalho online aumentaram 17,8%.
O “trin?mio” fez com que a economia chinesa avan?asse de modo sólido. No primeiro trimestre do ano, a economia chinesa cresceu em 6,4% em termos anuais, o mesmo que o quarto trimestre do ano passado. Tal situa??o foi superior ao previsto. “As opera??es econ?micas da China decorreram de modo expectável”, disse Ning Jizhen, vice-diretor da Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
O impacto das fric??es econ?micas e comerciais será reduzido após o ajuste da dinamica econ?mica. Desde que entraram em vigor as fric??es econ?micas, vários especialistas e institui??es de pesquisa estimaram o impacto das fric??es econ?micas ao simular o estado atual das opera??es.
Gao Lingyun, investigador do Instituto de Economia Mundial e Política da Academia Chinesa de Ciências Sociais, estima que a cobran?a da tarifa de 25% sobre os 200 bilh?es de dólares dos produtos chineses exportados para os EUA pode fazer com que o crescimento do PIB chinês sofra uma queda de 0,3 ponto percentual, enquanto a cobran?a da tarfia de 25% sobre os restantes 300 bilh?es de dólares dos produtos chineses pode reduzir o crescimento do PIB chinês em 0,52 ponto percentual.
Porém, atendendo ao impacto econ?mico das fric??es comerciais, n?o é concebível calcular o valor de modo estático. é também necessário ver se o desenvolvimento econ?mico tem a dinamica para se ajustar. O ajuste decorre de modo espontaneo e de modo macroecon?mico, onde o governo disp?e das ferramentas adequadas. Assim sendo, no longo prazo, o impacto das fric??es econ?micas poderá ser efetivamente controlado.
Por exemplo, as reformas tributárias que come?aram a 1 de outubro do ano passado aliviaram o fardo nos grupos de baixo e médio rendimento, e estimularam o potencial de consumo dos restantes. Uma pesquisa recente da Universidade de Pequim revela que esta reforma pode eventualmente expandir os gastos dos consumidores em 717,6 bilh?es de yuans, os quais podem impulsionar o crescimento econ?mico chinês em 0.87% de acordo com o PIB de 2017. Pode constatar-se que apenas uma reforma tributária pode travar o declínio do crescimento do PIB causado pelas fric??es econ?micas e comerciais estimadas em grande medida.
Em outro exemplo, a taxa de deficit fiscal da China é de 2,8%, abaixo dos 3% da margem de alarme internacional, e a taxa de depósitos estatutários encontra-se a um nível relativamente alto. As políticas fiscais positivas e a política monetária prudente s?o todas em resposta aos riscos e incertezas externas.
O output total econ?mico da China supera os 90 trilh?es de yuans. A economia chinesa é resiliente e capaz de suster completamente o impacto econ?mico das fric??es comerciais.