Beijing, 6 ago (Xinhua) -- Alguns políticos dos Estados Unidos est?o sacando a descoberto o crédito da na??o, já que quebrar promessas se tornou a medida típica deles, segundo especialistas de think tanks.
Os Estados Unidos mais uma vez quebraram sua palavra ao anunciar o plano de impor tarifas adicionais de 10% sobre US$ 300 bilh?es em importa??es chinesas a partir de 1o setembro.
Quem acende o barril de pólvora está fadado a se queimar, disseram acadêmicos e especialistas em um simpósio realizado pela Universidade Renmin da China (URC) na segunda-feira.
"O lado dos Estados Unidos carece de sinceridade na consulta e está acostumado a exercer máxima press?o", disse Yu Miaojie, vice-diretor da Escola Nacional de Desenvolvimento da Universidade de Pequim.
"Ao contrário da posi??o da China sobre a solu??o de problemas, os Estados Unidos têm uma atitude de causar problemas", disse Cheng Dawei, pesquisador da Academia Nacional de Desenvolvimento e Estratégia da URC.
A China sempre manteve suas palavras, e o país, com base nos princípios do mercado, vem criando recentemente condi??es favoráveis para as companhias nacionais comprarem produtos agrícolas dos Estados Unidos, disse Cheng.
As reviravoltas n?o trouxeram nenhum benefício para os Estados Unidos. O crescimento do PIB do país desacelerou para 2,1% no segundo trimestre, ante 3,1% no primeiro, segundo os dados mais recentes do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.
Os bens de consumo responderam por uma propor??o considerável na mais recente amea?a tarifária dos Estados Unidos contra a China. Os aumentos tarifários prejudicar?o os interesses de um vasto número de consumidores americanos se entrarem em vigor e causar?o press?es inflacionárias naquele país, disseram os especialistas no simpósio.
"é necessário reconhecer a complexidade e a natureza de longo prazo das fric??es econ?micas e comerciais China-EUA", disse Huo Jianguo, vice-presidente da Sociedade Chinesa para Estudos da Organiza??o Mundial do Comércio, acrescentando que, para as duas maiores economias no mundo, a teoria de desassocia??o é irrealística.
A China deve manter uma compreens?o clara e determina??o estratégica por meio de se concentrar no desenvolvimento de alta qualidade, para estimular a vitalidade do mercado e fortalecer a resiliência econ?mica, segundo os especialistas.