"CHINA VEIO PARA FICAR"
A disputa de tarifas com os EUA pouco servirá para abalar o papel da China como fornecedora dominante de têxteis e vestuário para o mercado dos EUA, com apenas 6,7% dos entrevistados esperando diminuir significativamente o abastecimento da China nos próximos dois anos, segundo recente pesquisa da indústria.
Com produtos de seda e caxemira em seu núcleo, é realmente difícil para a marca de moda americana Vince buscar fora da China por raz?es de cadeia de suprimentos, conjuntos de habilidades e muitos outros, disse Mark Engebretson, vice-presidente executivo de opera??es globais da Vince em recente entrevista à Xinhua.
A Vince trabalha com apenas alguns fornecedores na China e isso faz com que a Vince e seus fornecedores chineses sejam altamente dependentes uns dos outros.
"A China n?o foi embora. Veio para ficar", Engebretson disse.
"Agora, oferecemos apenas um pre?o baixo para nossos clientes nos EUA e n?o teríamos nenhum custo adicional", disse à Xinhua, Whisky Zhang, gerente da empresa chinesa Tongxiang Yuhang Fur Product Co., na Texworld USA.
"Os importadores dos EUA n?o têm escolha a n?o ser arcar com a maior parte dos custos, já que apenas a China tem uma cadeia de valor t?o completa no setor de peles", disse ele.
Nicolas Becerra, diretor de pesquisa, tecidos e nova fonte de desenvolvimento da Weissman, empresa que fabrica roupas de balé, disse que "ninguém pode vencer" Shaoxing, cidade da província de Zhejiang, no leste do país, em termos de "qualidade do produto, servi?o e flexibilidade".
"Se as tarifas subirem, teremos que aumentar o pre?o, assim como todos os nossos concorrentes. Os consumidores ter?o que pagar mais", disse Becerra.
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