Carrie Lam, Chefe do Executivo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong da China (RAEHK), pediu calma e avisou que levará muito tempo para a cidade de Hong Kong se recuperar dos protestos violentos que sofreu durante semanas.
"A sociedade de Hong Kong tornou-se insegura, instável e violenta. A violência, especialmente a grave violência, empurrará Hong Kong para um caminho sem retorno. Lam afirma que a sociedade de Hong Kong estará numa situa??o muito ansiosa e perigosa.
“A situa??o em Hong Kong na semana passada me deixou muito preocupada, pois chegamos a esta situa??o perigosa ”, acrescentou.
A chefe do executivo disse que um grande grupo de manifestantes ocuparam terminais de passageiros no Aeroporto Internacional de Hong Kong, for?ando as autoridades a parar as opera??es aeroportuárias e a cancelar centenas de voos na segunda-feira e milhares de passageiros ficaram retidos num dos aeroportos mais movimentados do mundo.
Ela ressaltou que Hong Kong está gravemente ferida e "levará muito tempo para se recuperar".
"A vida normal do público foi severamente perturbada e esses ativistas em nome da liberdade estavam prejudicando o estado de direito", disse Lam.
O estado de direito é um valor fundamental da sociedade de Hong Kong, disse ela, observando que se for violada, muitas outras áreas da sociedade também ser?o afetadas.
"Eu, como chefe do executivo, serei responsável por reconstruir a aconomia de Hong Kong e engajar-me t?o amplamente quanto necessário, para ouvir o mais atentamente possível as queixas das pessoas que forem (abordadas)," disse Lam.
Ela acrescentou que n?o há absolutamente nada de bom em antagonizar a polícia e os cidad?os, observando que alguns manifestantes circularam imagens e informa??es n?o verificadas e infundadas, e atacaram autoridades jurídicas, policiais e até mesmo suas famílias.
A polícia enfrentou "circunstancias extremamente difíceis" e foram obrigados a seguir "diretrizes rígidas e rigorosas sobre o uso adequado da for?a", disse Lam aos repórteres.
"Tomem um minuto para pensar, olhem para a nossa cidade, a nossa casa, querem mesmo vê-la empurrada para um abismo?" Lam acrescentou.
A partir de 8 horas da manh? de ter?a-feira, 160 voos de saída e 150 destinados a pousar no Aeroporto Internacional de Hong Kong entre a meia-noite de segunda-feira e 11:55 p.m. de ter?a-feira foram cancelados. Os cancelamentos, que se seguiram a uma sess?o em massa na segunda-feira, deixaram passageiros encalhados no aeroporto.