Princípio “um país, dois sistemas” protege a soberania do estado e estabilidade da cidade

A reposi??o do estado de Direito é a única forma de resolver o atual problema em Hong Kong, segundo um legislador e acadêmico de direto da parte continental da China. As declara??es surgem aquando da maioria silenciosa de Hong Kong ter demonstrado estar contra a violência.

Reuni?es ilegais e atos de violência têm continuado em Hong Kong, incluindo ataques a dois residentes do continente chinês, um deles um repórter, por parte de radicais no Aeroporto Internacional de Hong Kong na ter?a-feira. Um total de 748 pessoas foram detidas em protestos violentos desde 9 de junho, segundo declara??es da polícia de Hong Kong, na quinta-feira.

“A violência no aeroporto foi uma amea?a clara ao Estado de direito e danou significativamente Hong Kong - sociedade regida pelo Estado de direito”, disse Han, também professor da Faculdade de Direito da Universidade Renmin da China e diretor do instituto de direito da universidade para o princípio “um país, dois sistemas”.

Han enfatizou que o principal propósito do princípio “um país, dois sistemas” e da Lei Básica do território é assegurar a soberania do Estado, a unidade e integridade do território, bem como manter a prosperidade e estabilidade de Hong Kong.

“Quaisquer atos de amea?a à soberania do Estado e à unidade trespassam os limites do princípio ‘um país, dois sistemas’”, disse ele.

As leis conferem os princípios legais para apoiar as autoridades centrais para atuarem no caso do governo da RAEHK n?o conseguir controlar a situa??o, disse Han.

O artigo 14 da Lei da Guarni??o estipula que o governo da RAE pode requerer que o governo central permita a atua??o da guarni??o do Exército de Liberta??o do Povo em Hong Kong para ajudar a manter a ordem pública.

Liu Xiaoming, embaixador da China no Reino Unido, disse na quinta-feira que, no caso da situa??o em Hong Kong se continuar a deteriorar ao ponto do governo de Hong Kong ser incapaz de controlar a situa??o, o governo central n?o irá permanecer impávido face aos acontecimentos.

Entretanto, vários jornais locais publicaram um comunicado conjunto em representa??o dos cidad?os de Hong Kong na sua folha de capa, urgindo a cidade a retomar a paz e a ordem logo que possível.

Um grupo de 16 celebridades da indústria cultural e artística da cidade, incluindo a atriz Liza Wong Ming-Chuan, emitiram um comunicado semelhante na quinta-feira.