A China pediu nesta quarta-feira aos Estados Unidos que cancelem imediatamente o plano de venda de armas para Taiwan, dizendo que a China tomará todas as medidas necessárias para defender seus próprios interesses, incluindo impor san??es contra as empresas estadunidenses envolvidas na venda.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos notificou oficialmente na quarta-feira o Congresso estadunidense sobre o plano de vender para Taiwan 66 ca?as F-16 e equipamentos relevantes no valor de US$ 8 bilh?es e de fornecer apoio.
"A China se op?e firmemente ao plano e apresentou representa??es e protestos solenes aos EUA", disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Geng Shuang, em entrevista coletiva.
O plano de venda de armas dos EUA violou seriamente as leis internacionais e as normas básicas que regem as rela??es internacionais, bem como o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de Agosto, disse Geng.
"[Tal movimento] constitui uma grave interferência nos assuntos internos da China e prejudica a soberania e os interesses de seguran?a da China."
O porta-voz disse que a quest?o de Taiwan diz respeito à soberania e integridade territorial da China, o que está associada aos interesses fundamentais da China. "A China tem firme determina??o em salvaguardar sua própria soberania, unidade e seguran?a nacionais".
Geng instou o lado norte-americano a aderir ao princípio de Uma Só China e as disposi??es relevantes estabelecidas nos três comunicados conjuntos China-EUA, a cancelar imediatamente o plano de venda de armas acima mencionado, cessar a venda de armas a Taiwan e suspender os la?os militares com a ilha".
"Caso contrário, todas as consequências decorrentes ser?o enfrentadas pelos EUA", acrescentou Geng.