O presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse estar disponível para aceitar ajuda estrangeira na luta contra os fogos que est?o devastando a floresta amaz?nica, mas apenas na condi??o do Brasil controlar os fundos disponibilizados, segundo declara??es de um porta-voz da presidência na ter?a-feira.
Bolsonaro tem estado envolvido em uma guerra de palavras com Macron, após a maior sequência de incêndios em anos se ter abatido sobre a Amaz?nia.
Os fogos chegaram mesmo a influenciar e amea?ar um acordo comercial entre a Uni?o Europeia e os países sul-americanos.
Um oficial brasileiro rejeitou na segunda-feira a oferta dos países do G7, de $20 milh?es, para combater os fogos que est?o devastando a floresta no Brasil e na Bolívia, dizendo que Macron deve “cuidar da sua casa e das suas col?nias”.
Macron e Bolsonaro repetidamente entraram em divergência durante a última semana, com o líder francês acusando Bolsonaro de lhe mentir sobre os compromissos brasileiros para as mudan?as climáticas, e amea?ando bloquear o acordo comercial UE-Mercosul que levou décadas a negociar.
Na segunda-feira, Macron reprovou o “extraordinariamente rude” Bolsonaro, após o líder brasileiro ter pessoalmente expressado aprova??o por um post no Facebook implicando que Brigitte Macron n?o seria t?o atraente como sua própria esposa, Michelle Bolsonaro.
Bolsonaro, um cético das altera??es climáticas, encontra-se cada vez mais isolado no cenário global devido à sua resposta aos incêndios, os quais desencadearam protestos em todo mundo.
Os fogos n?o se limitam ao Brasil, com cerca de 10,000 quil?metros quadrados ardendo na Bolívia, próximo da fronteira com o Paraguai e o Brasil.
O presidente boliviano, Evo Morales, agradeceu de forma pouco calorosa a ajuda do G7, a qual descreveu como “pequena”.
Morales e o seu rival para a presidência boliviana suspenderam a campanha para lidar com os fogos vorazes que o presidente diz terem destruído 1,2 milh?es de hectares de floresta e pradarias desde maio.
Os vizinhos Peru e Col?mbia pediram na ter?a-feira a Bolsonaro para participar em um encontro a 6 de setembro para discutir o desastre e apresentar um plano coordenado de longo prazo para cessar a desfloresta??o.