O negócio, que tem sido o "lastro" da rela??o EUA-China por anos, é mais importante do que nunca, disse Craig Allen, presidente do Conselho de Administra??o dos EUA-China.
Allen, que recebeu o Prêmio de Melhor Realiza??o em Rela??es EUA-China da Funda??o Política dos EUA-China no jantar anual de gala quinta-feira à noite, disse que o papel dos negócios é mais importante do que nunca em garantir que as duas maiores na??es comerciais do mundo "encontrem uma maneira de gerenciar as diferen?as e manter a estabilidade".
"Agora é hora de aumentar o lastro para maximizar a estabilidade, manter o progresso e evitar possíveis desastres", disse Allen no evento realizado no Hotel Mayflower em Washington, DC.
"Precisamos de mais comércio bilateral. Precisamos de mais investimento bilateral", observou Allen, que serviu como adido comercial na embaixada dos Estados Unidos em Beijing nos anos noventa e mais tarde como vice-secretário assistente da China no Departamento de Comércio Internacional dos Estados Unidos.
Atualmente, 2.4 milh?es de americanos trabalham no comércio EUA-China. Aproximadamente um milh?o está nas indústrias de exporta??o. Mais um milh?o de americanos est?o nas indústrias de importa??o, e cerca de 400,000 trabalham registrados em empresas chinesas que atuam nos Estados Unidos, disse ele, observando que "cada um desses empregos é uma boa raz?o para defender a rela??o econ?mica bilateral".
"Além disso, é razoável esperar que a China continuará a ser o motor mais importante para o crescimento econ?mico global para os próximos dez anos", disse Allen, cuja organiza??o representa mais de 200 empresas americanas que fazem negócios com a China. Portanto, as empresas americanas querem e precisam estar na China. Eles n?o v?o deixar a China."
Notando que a China está "liberando sua economia e integrando-se globalmente em um ritmo rápido", o líder de negócios dos EUA disse que se as empresas americanas n?o est?o presentes na China, outros "ter?o satisfa??o em tomar o nosso lugar às nossa custas".
Allen destacou a facilidade do Banco Mundial em fazer estudos de negócios, que promoveu a China de 46 a 31 em sua classifica??o global.
"Esta é uma excelente notícia, mas as empresas americanas n?o est?o se beneficiando do ambiente empresarial melhorado devido às tarifas e contra tarifas" provenientes das tens?es comerciais EUA-China, disse ele.
"Os interesses a longo prazo dos Estados Unidos e da China est?o alinhados. Nós compartilhamos um planeta muito pequeno, e enfrentamos muitos desafios globais comuns", disse Allen. Para o bem dos nossos filhos e netos, espero que ambos os lados possam fazer um trabalho melhor na gest?o desta rela??o – e acalmar as águas turbulentas.”