Beijing, 4 dez (Xinhua) -- O Comitê de Rela??es Exteriores do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês expressou na quarta-feira severa condena??o, forte indigna??o e firme oposi??o à aprova??o de um projeto de lei sobre quest?es relacionadas a Xinjiang pelo Camara dos Deputados dos Estados Unidos.
A Camara dos Deputados dos EUA aprovou a chamada "Lei de Política dos Direitos Humanos Uigur 2019" na ter?a-feira (horário local), apesar da oposi??o firme do lado chinês, o que interfere grosseiramente nos assuntos internos da China e viola severamente as normas básicas das rela??es internacionais, segundo um comunicado divulgado pelo comitê de rela??es exteriores.
Identificando Xinjiang como um campo de batalha essencial na luta contra o terrorismo e o extremismo na China, o texto observou que desde a ado??o de uma série de medidas preventivas de combate ao terrorismo e radicaliza??o em conformidade com a lei, n?o houve ataques terroristas violentos em Xinjiang por três anos consecutivos.
Esta é uma contribui??o importante para a causa do combate ao terrorismo no mundo, afirmou o comunicado.
Os Estados Unidos, porém, aprovaram o chamado projeto de lei para endossar o terrorismo, o que prejudica seriamente a coopera??o internacional antiterrorista, segundo o comunicado.
O texto disse que as medidas preventivas de contraterrorismo e de desradicaliza??o tomadas por Xinjiang, de acordo com a lei, visam salvaguardar a seguran?a e os direitos humanos das pessoas de todos os grupos étnicos na regi?o.
Os Estados Unidos fecharam olhos a isso e apontaram o dedo contra a China, ignorando a discrimina??o racial que existe no seu próprio país, disse o comunicado, acrescentando que o projeto de lei de padr?o duplo ignora os fatos e distorce a verdade, o que demonstra sua inten??o de prejudicar a estabilidade em Xinjiang e sufocar o desenvolvimento da China sob o pretexto de defesa dos direitos humanos.
O comitê disse que qualquer tentativa do tipo está fadada ao fracasso e instou o lado americano a parar imediatamente de usar quest?es relacionadas a Xinjiang para interferir nos assuntos internos da China.
Ele também instou os EUA a darem prioridade à salvaguarda da situa??o geral das rela??es China-EUA, fazerem mais coisas favoráveis à confian?a mútua e à coopera??o, trabalharem com a China para fortalecer a coopera??o internacional contra o terrorismo e salvaguardarem a paz e a estabilidade mundiais e regionais.