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Lusa: analistas chineses reconhecem papel complementar de Macau na rela??o da China com a lusofonia

Fonte: Diário do Povo Online    18.12.2019 14h48

Vinte anos após a transferência de administra??o de Portugal para a China, Macau desempenha um "papel complementar" na rela??o entre a China e os países de língua portuguesa e de "elemento integrador" no mundo lusófono.

As bandeiras nacionais da China e dos países de língua portuguesa instaladas no Secretariado Permanente do Forum Macau

Zhou Zhiwei, investigador na Academia Chinesa de Ciências Sociais, a principal unidade de investiga??o do Governo chinês, sob tutela do Conselho de Estado, disse à agência Lusa que a regi?o, através do Fórum Macau, desempenha hoje um "papel complementar" aos mecanismos de coopera??o entre a China e os países lusófonos.

"Macau é uma plataforma adicional para as coopera??es entre a China e os países de língua portuguesa e constitui uma janela importantíssima para o mundo exterior, através dos la?os culturais e económicos com a lusofonia", afirmou.

Criado em 2003 por Pequim, o Fórum Macau tem um Secretariado Permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral, Xu Yingzhen, e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Mo?ambique, Portugal, S?o Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

A China mantém vários outros fóruns multilaterais como o bloco de economias emergentes BRICS, que inclui o Brasil, ou o Fórum de Coopera??o China-áfrica, que abrange todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

No entanto, Zhou destacou Macau como "canal particular" para produtos dos países lusófonos acederem ao mercado chinês, nomeadamente através da realiza??o de feiras comerciais, na forma??o de recursos humanos ou no impulso de projetos de coopera??o, como a introdu??o de arroz híbrido em Timor-Leste ou uso de medicina tradicional chinesa nos PALOP.

O académico frisou ainda a cria??o pela China, no ambito do Fórum de Macau, de um Fundo de Coopera??o para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, no valor de mil milh?es de dólares (879 mil milh?es de euros), e que é gerido pelo Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês).

Em 2017, as trocas comerciais entre a China e a Lusofonia fixaram-se em 147.354 milh?es de dólares (131.206 milh?es de euros), um aumento de 25,31%, em termos homólogos.

Diplomatas ou grupos empresarias costumam observar, porém, que o papel do Fórum Macau continua aquém do seu potencial.

Gao Zhikai, que serviu como intérprete do antigo líder chinês Deng Xiaoping e é atualmente um dos mais conhecidos comentadores da televis?o chinesa, enalteceu também o papel da Regi?o Administrativa Especial de Macau como "elemento integrador" dos países e regi?es de língua oficial portuguesa, mas rejeitou a inten??o em estabelecer uma plataforma equivalente à britanica Commonwealth.

"N?o penso que a China deva ser o agente integrador dos países e regi?es que falam português, mas Portugal e Macau têm uma liga??o de centenas de anos, e acontece que Macau é agora parte da China, país que provavelmente é o maior parceiro comercial de todos os países que falam português, com exce??o de Portugal", afirmou Gao.

"Penso que Portugal deve estar satisfeito com o papel integrador desenvolvido por Macau e China, visto ser um trabalho que n?o poderia desenvolver, até porque n?o tem recursos financeiros para isso", acrescentou.

Da passagem da administra??o portuguesa ficou, entre outros, os edifícios coloniais, a cal?ada portuguesa, os azulejos, mas também património imaterial como a língua portuguesa, que continua a ser oficial nos servi?os públicos e o Direito, que é de matriz portuguesa.

O analista diz que a China vê como "positiva" a manuten??o dessa heran?a, e estabelece um contraste com a política da índia para a regi?o de Goa, "onde a influência portuguesa foi eliminada após a integra??o".

"A China e o seu povo n?o têm qualquer problema em manter a heran?a portuguesa em Macau", sublinhou.

Fonte: Agência Lusa

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