
Genebra, 18 fev (Xinhua) -- A Organiza??o Mundial da Saúde (OMS) disse na ter?a-feira que as medidas para restringir o movimento de pessoas na China em meio ao surto da COVID-19 s?o uma abordagem estratégica e tática correta e que a OMS gostaria de ver uma implementa??o progressiva das medidas de saúde pública.
"Esta é uma prática muito boa de saúde pública", disse Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, que se referiu ao fato de que o governo chinesa tinha passado várias semanas pressionando o vírus e que agora se empenha ativamente na vigilancia porta a porta, o que fez o número de casos diminuir recentemente.
"Gostaríamos de ver a implementa??o progressiva das medidas de saúde pública", sublinhou.
Ele explicou que o primeiro objetivo em Wuhan é conter o vírus no epicentro, o que abriu espa?o para uma vigilancia muito mais ativa e, ao fazê-lo, "eles n?o querem que o vírus retorne a outros lugares".
Referindo-se às mais recentes medidas restritivas ao movimento de pessoas em Beijing, o especialista da OMS disse que a cidade é um ponto central na China para o movimento de muitos trabalhadores: "Ent?o, o que a China está tentando fazer é, enquanto está obtendo sucesso e apagando um incêndio, n?o quer que o fogo comece em outro lugar. Portanto, está tomando medidas bem direcionadas para garantir que as pessoas que retornam à cidade sejam observadas e monitoradas".
"Você pode discutir se essas medidas s?o excessivas ou restritas às pessoas, mas há muita coisa em jogo aqui. Os desafios aqui s?o enormes, em termos da saúde pública e n?o apenas a saúde pública da China, mas de todas as pessoas do mundo", disse ele.
Desde segunda-feira, uma equipe conjunta de especialistas da China e da OMS faz inspe??es de campo sobre a preven??o e o controle do surto da COVID-19. Os membros da equipe far?o inspe??es em Beijing e nas província de Guangdong (sul) e Sichuan (sudoeste).
Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a equipe talvez visite Wuhan, com base em suas avalia??es de riscos e de necessidade, já que "todas as op??es est?o abertas".