Os métodos de ajuda ao continente africano s?o um assunto importante e de preocupa??o da comunidade internacional, que faz todos os possíveis para promover o desenvolvimento dos parceiros africanos. Poder?o, ent?o, as informa??es avan?adas pelo secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, durante a sua visita recente a áfrica, demonstrar um sentido de justi?a? A opini?o pública internacional, encara o caso com apreens?o.
é possível constatar nos mais recentes relatos sobre os comentários de Pompeo que tal se trata de falsa propaganda, sob o pretexto de que “os EUA podem dar a áfrica uma ajuda melhor que outros países”, e que a parceria econ?mica com os EUA é o a escolha certa para a áfrica. Deixando o continente sob slogans de “verdadeira liberdade”, a imprensa de áfrica do Sul foi rápida a comentar as afirma??es de Pompeo: “N?o nos deixemos enganar pelos exageros dos EUA”, clarificando que a visita n?o produziu nenhum resultado substancial. Por seu turno, a imprensa norte-americana também citou especialistas etíopes criticando a express?o “verdadeira liberdade” como manifestamente exagerada.
Esta é a primeira visita de Pompeo à áfrica em quase dois anos como secretário de Estado. Embora tenha sido alardeada com pompa e circunstancia, na prática, a visita foi pouco substancial. Recentemente, a situa??o no combate anti-terrorismo no ocidente do continente tem-se deteriorado, contudo os EUA est?o considerando uma retirada drástica. Momentos antes de Pompeo ter partido para áfrica, os EUA anunciaram que iriam impor restri??es na atribui??o de vistos a cerca de um quarto da popula??o africana. Os Estados Unidos n?o avan?am com um plano de apoio ao desenvolvimento africano, mas continuam a manter uma posi??o patriarcal para com o continente, sem quaisquer resultados práticos. A imprensa do país deixou claro que a visita de Pompeo n?o produziu quaisquer novos acordos ou iniciativas como resultado desta viagem. Alguns investigadores africanos v?o mais longe advertindo que, em compara??o com outros países, os EUA “nada têm a acrescentar”. Tal situa??o apenas serve para alienar os líderes africanos, insatisfeitos com o fato de serem constantemente relegados para segundo plano nas rela??es .
O fato de que a coopera??o EUA-áfrica n?o tem apresentado uma relevancia assinalável por anos a fio está à vista de todos. é, portanto, ridícula a recente insistência dos EUA de que essa realidade seja consequência da interven??o de países terceiros. Os países africanos sempre reiteraram que o continente está aberto à coopera??o com qualquer país. A queda da coopera??o dos EUA com áfrica n?o se deve a for?as externas, mas à “negligência” americana. Quando os EUA propuseram a “Nova Estratégia Africana” em 2018, acadêmicos do continente ressaltaram que os problemas “mais prementes s?o a fome, desemprego, explos?o demográfica, altera??es climáticas”, sendo que esses problemas n?o tinham tinham sido apropriadamente combatidos. Tal como vários analistas já referiram, muitos políticos americanos nunca se preocuparam verdadeiramente com o desenvolvimento da áfrica ou respeitaram os países africanos como parceiros em pé de igualdade. é, por isso, difícil para estes países atribuir credibilidade a estas investidas.
Talvez mais embara?oso ainda para o secretário de Estado estadunidense é o que testemunhou na áfrica. A imprensa americana descreveu a situa??o da seguinte forma: o avi?o no qual seguia Pompeo aterrissou no aeroporto internacional de Addis Ababa, construído por uma empresa chinesa, o carro no qual seguiu na autoestrada foi construido por uma empresa chinesa, o edifício onde dialogou com os líderes da Uni?o Africana foi, claro, construído por uma empresa chinesa.
“A China conseguiu os cora??es do povo africano. Se o ocidente n?o mudar a sua mentalidade, irá sempre desempenhar um papel secundário”. O acadêmico etíope Mohari Maru referiu, os EUA sempre consideraram a áfrica como um campo de batalha de grandes potências. Nunca houve um esfor?o genuíno para desenvolver rela??es econ?micas com o continente africano.
“Os EUA s?o a maior economia do mundo e ocupam uma posi??o dominante no mercado internacional, mas isso n?o confere ao país poder para apontar o dedo aos líderes africanos. Os países africanos têm o direito de escolher com que países travam amizade”. Estas afirma??es expressam as aspira??es da áfrica. Ajudar a áfrica com a??es reais p?e à prova o sentido de justi?a e os padr?es de um país. Verdadeiros amigos ajudam-se nos bons e maus momentos. O povo africano sabem com quem pode ou n?o contar.
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