
“A origem do vírus e o lugar do surto da epidemia s?o coisas diferentes,” afirmou Zhong Nanshan, o epidemiologista responsável pelos trabalhos de controle e preven??o do novo coronavírus na China, numa coletiva de imprensa realizada ontem (18) em Guangzhou, sul da China.
Segundo Zhong, fazer uma conclus?o antes de esclarecer a verdade é uma a??o irresponsável, “podemos descrever o H1N1, que teve o surto no México, como o vírus do México?”
Ele revelou que a pesquisa da vacina está em curso na província de Guangdong, “N?o importa qual país produz (vacina) primeiro, ele certamente n?o será capaz de suprir todo o mundo, os países precisam aprender uns com os outros e produzir a vacina em conjunto para abastecer o mundo.”
Zhong afirmou que a popula??o sente o impacto do vírus justamente neste século. “Já passou 17 anos do SARS e pensávamos que havia sido um incidente ocasional e n?o fizemos observa??es e pesquisas constantes, raz?o pelas quais, n?o temos um preparo suficiente desta vez”.
O epidemiologista admitiu que ainda n?o há um medicamento específico contra o Covid-19, e que a terapia depende da coopera??o internacional.
Atualmente, o controle da epidemia continua sendo num momento crítico. Segundo ele, a imunidade coletiva n?o é uma boa maneira para controlar a pandemia, “n?o há evidência comprovada de que o ser humano pode obter a imunidade contra o novo coronavírus com uma infec??o”.
Zhong realizou várias conferências de vídeo com os especialistas da Europa e EUA recentemente para discutir o controle do Covid-19, “precisamos de uma interven??o forte de todos os países para vencer a pandemia,” afirmou Zhong, acrescentando que as medidas adotadas pela China se evidenciam eficazes.
“A China adotou as medidas de interven??o mais fortes no mundo, n?o tendo causado uma pandemia na esfera nacional”, para Zhong, a a??o rápida da China está relacionada com o sistema político do país, bem como o uso em massa do kit de teste em todos os hospitais.
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