Vários incidentes recentes relacionados com "defeitos de qualidade" de suprimentos médicos chineses demostraram ser apenas equívocos.
Por exemplo, o Hospital da Universidade de Ostrava na República Tcheca utilizou em 21 de mar?o um lote de kits de teste comprados na China e constatou que a taxa de erro era superior a 80%.
As mídias tchecs e de alguns outros países da Europa e UE ouviram a notícia e imediatamente a tomaram como exemplo de doa??o ou exporta??o de suprimentos médicos inadequados da China e a divulgaram.
Mas o Ministro do Interior tcheco prontamente esclareceu que a alta taxa de erro ocorreu devido ao uso incorreto do teste por parte da equipe tcheca. Este teste é apenas um exame direcional, sendo necessário um teste de ácido nucleico para confirma??o do diagnóstico.
Em outras discuss?es sobre a qualidade dos suprimentos, a causa foi identificada ou continua sob investiga??o.
Um caso recente em que as mídias estrangeiras foram mais agressivas é da Espanha. Uma vers?o representativa do informativo original foi o seguinte: O governo espanhol gastou 432 milh?es de euros para comprar suprimentos médicos chineses, mas alguns dos primeiros 55.000 kits de teste que chegaram teriam precis?o de 30%. O governo espanhol ent?o, devolveu os kits de teste.
No entanto, cada parte envolvida esclareceu imediatamente alguns detalhes confusos. O ponto mais importante é que este lote de kits foi comprado por um fornecedor espanhol de um fabricante chinês. N?o foi realizado por nenhum canal oficial e n?o tem nenhuma rela??o com os 432 milh?es de euros em suprimentos comprados pelo governo espanhol da China, os quais ainda n?o haviam saído da China.
Em outras palavras, a suposi??o de algumas mídias estrangeiras de que "o governo espanhol havia sido enganado pela China" n?o tem sentido.
Em 29 de mar?o, horário da leste dos EUA, um voo saindo de Shanghai aterrissou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy de Nova York, sendo o primeiro de 22 voos para os Estados Unidos com suprimentos médicos necessários com urgência. O avi?o transportava 12 milh?es de pares de luvas, 130.000 máscaras N95, 1,7 milh?o de máscaras cirúrgicas, 50.000 conjuntos de roupas de prote??o, 130.000 desinfetantes para as m?os e 36.000 term?metros.
Segundo um funcionário da For?a-Tarefa de coronavírus da Casa Branca, o governo comprou 60% desses suprimentos e todas as máscaras N95. Aproximadamente a metade foi para Nova York, e o restante para Nova Jersey e Connecticut.
Há aproximadamente 64.900 casos confirmados em Nova York, Nova Jersey e Connecticut, com mais de 1.000 mortes.
Com uma situa??o epidêmica t?o grave, a chegada de uma grande quantidade de suprimentos médicos foi algo positivo.
No entanto, no Twitter, alguns americanos expressaram opini?es diferentes. Algumas pessoas afirmaram que a China primeiro propagou o vírus e logo tentou ser o salvador. Outros se perguntam quanto dinheiro a China ganha com isso.
Na Europa também tem ocorrido algumas opini?es hostis sobre a ajuda da China. Algo que dizem é: "A China está salvando o mundo" e está fazendo "propaganda" através da ajuda.
As primeras 100 toneladas de suprimentos médicos enviados pela China chegaram a Paris em 29 de mar?o, e a China enviará regularmente à Fran?a suprimentos similares.
Uma mídia francesa afirmou: “Beijing pretende mostrar seu poder, alegando haver superado a crise e derrotado o vírus, salvando o mundo em seguida. China establece seu objetivo de curto prazo na Europa.”
Um especialista francês afirmou que Beijing está atualmente "mascarando a diplomacia" para "recuperar sua imagem".
Josep Borell, alto representante da UE responsável por asuntos exteriores e política de seguran?a, simplesmente qualificou a ajuda da China como "política de generosidade".
Borell afirmou que há um componente geopolítico incontestável na ajuda da China, que o país está “l(fā)utando para obter influência através do engano e da política de generosidade", e que a UE deve ficar alerta perante a "política de generosidade" da China.
Se a ajuda exterior é "política de generosidade", quando a UE apoiou a China, nenhum meio de comunica??o chinês disse que os europeus queriam expandir sua influência geopolítica.
Sinceramente, as acusa??es e ataques à China por parte da opini?o pública europeia e americana n?o s?o algo novo nos últimos anos. Nos criticam de diversas maneiras e qualquer coisa que fazemos é motivo de reprova??o da parte deles.
As raz?es s?o as seguintes: em primero lugar, é natural que as for?as anti-China possuam uma postura paranóica inerente. Em segundo lugar, a China controlou a epidemia, no entanto, os Estados Unidos e os países europeus ainda est?o no auge da batalla, o que deixa algumas pessoas com raiva. Em terceiro lugar, algumas pessoas querem atribuir o problema à China e n?o se atrevem a assumir a responsabilidade de sua escassa resistência à epidemia.
A epidemia é um desastre natural, e nenhum país quer sofrer um desastre. China trabalhou duro para reverter a situa??o em dois meses. Hoje, prestamos apoio sincero aos países necessitados dentro das nossas possibilidades. Esta é a responsabilidade básica de uma potência e uma resposta natural de humanitarismo.
Todos sabemos que as a??es s?o mais importante do que o que é dito. De fato, fazer uma interpreta??o politizada dos suprimentos ou da ajuda enviada pela China n?o beneficiará a necessidade do mundo de uma a??o comum e unida contra a epidemia.
As manchas e os insultos à China prejudicar?o apenas a situa??o geral da epidemia. A ajuda da China ao estrangeiro é de boa fé, e quando surgem problemas específicos, a escolha correta é solucioná-los conjuntamente.