He Yin
“A China defende o conceito de comunidade de destino compartilhado para a humanidade e está disponível para coordenar, juntamente com outros países, práticas de controlo e preven??o, levar a cabo a investiga??o conjunta para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas, e oferecer assistência, dentro de sua capacidade, aos países afetados pela epidemia”. O presidente Xi Jinping participou na recente cúpula especial do G20 para o combate ao novo coronavírus. Durante o evento, as declara??es do líder chinês chamaram a aten??o do mundo para as a??es responsáveis promovidas pela China, baseadas na coopera??o com outros países, no espírito humanitário e pelo respeito ao indivíduo e à vida.
O novo coronavírus vitimou já um elevado número de pessoas, sendo que esta é uma luta que se trava contra o vírus e que, simultaneamente, depende da uni?o entre os povos. Esta é uma altura em que é particularmente necessário promover um espírito humanitário. é preciso valorizar a vida e n?o poupar esfor?os para salvar cada um dos pacientes.
Proteger as vidas e a saúde das pessoas de um país é inseparável do espírito humanitário. As medidas de controle e preven??o dependem desse mesmo espírito. O secretário-geral da ONU António Guterres apelou recentemente: “Temos de ajudar os mais vulneráveis - milh?es de pessoas n?o têm como se defender”. As Na??es Unidas alocaram entretanto $75 milh?es em fundos de emergência para apoio a opera??es humanitárias e em prol dos mais afetados pelo surto, visando garantir o acesso a água potável e a servi?os médicos, entre outros.
Perante a epidemia, há uma necessidade urgente de coordena??o global. Com base nos resultados averiguados na preven??o e controle deste flagelo, a China ofereceu ao mundo a assistência possível, com base no espírito humanitário internacional. O país enviou grupos de especialistas a países como Ir?, Iraque, Itália, Sérvia, Camboja, Paquist?o, Laos, Venezuela, Filipinas, entre outros, garantindo materiais de assistência a um total de 120 na??es e 4 organiza??es internacionais. A China cooperou também com mais de 180 países e participou em reuni?es de partilha de experiências, naquela que foi a maior opera??o de emergência humanitária desde a funda??o da Nova China. A comunidade internacional tem destacado “a verdadeira assistência humanitária” e os médicos chineses que “corporizam o espírito humanitário”.
O presidente sérvio Vu?ic e o primeiro-ministro húngaro, Orban, deslocaram-se pessoalmente aos aeroportos de seus países para receber as equipes médicas chinesas e os materiais enviados pelo país. O primeiro-ministro cambojano realizou uma transmiss?o televisiva ao vivo da chegada de um grupo de especialistas médicos a Phnom Penh, enquanto 600,000 internautas assistiam online. O chanceler italiano Di Maio agradeceu o envio de especialistas e de materiais da China ao seu país. Os elogios da comunidade internacional refletem que “a China está fazendo a coisa certa”, e que o espírito demonstrado pelo país é merecedor do respeito generalizado.
A na??o chinesa sempre teve a tradi??o benevolente de ajudar os mais carenciados. Durante 70 anos de ajuda externa, a China sempre garantiu assistência internacional e auxílio a vários países em desenvolvimento e a na??es amea?adas por desastres naturais e epidemias. A China ofereceu assistência em várias situa??es onde a vida humana foi amea?ada, como o tsunami do oceano índico, a epidemia de ébola na áfrica ocidental, e o terremoto do Nepal.
N?o se deve permanecer à margem quando os amigos est?o em problemas, e nunca devemos tirar partido de interesses privados quando se trata de ajudar. Esta é a postura da China. Algumas individualidades no ocidente, todavia, com uma agenda geopolítica oculta e com arrogancia e preconceito absurdos, distorcem a assistência humanitária oferecida pela China e descredibilizam as boas a??es do país, agindo em sentido diametralmente oposto ao espírito humanitário.
Os valores da vida devem se sobrepor a tudo o resto na guerra contra o novo coronavírus. A unidade e a coopera??o s?o as armas mais eficientes, sendo que o espírito humano deve ser reiteradamente frisado. Contanto que os países adiram ao princípio da defesa da vida, transcendência de diferen?as ideológicas, uni?o e a??o, eles ser?o capazes de reunir for?a suficiente no processo do refor?o da coopera??o internacional para superar este e outros desafios semelhantes.