Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, afirmou que a China se op?e a qualquer tipo de discrimina??o ou preconceito, tendo aplicado medidas de controle e preven??o aos estrangeiros da mesma forma que aplica aos chineses.

Em resposta a alguns relatos de imprensa que referem que os sentimentos de xenofobia estavam aumentando na China, desde a restri??o da entrada de estrangeiros no país no final do mês passado, Zhao disse que a China sempre atribuiu grande importancia à seguran?a e saúde dos cidad?os estrangeiros a residir no país.

“N?o aplicamos medidas extraordinárias de quarentena em alguém apenas por se tratar de um estrangeiro, assim como n?o reduzimos ou relaxamos essas medidas por esse motivo”, asseverou Zhao durante uma coletiva de imprensa de rotina.

Os departamentos governamentais da China e os governos locais espalhados pelo país têm feito o seu melhor para assegurar que as necessidades dos estrangeiros no dia-a-dia, incluindo quarentena e tratamento médico, s?o adequadamente concedidas, informou.

A China confere o mesmo tratamento aos estrangeiros que contraiam o novo coronavírus que aos pacientes chineses, afirmou Zhao.

Em rela??o ao anúncio da restri??o da entrada de estrangeiros com vistos válidos ou autoriza??es de residência, o porta-voz explicou que a China teve de tomar tal medida em concordancia com o desenvolvimento da pandemia e com as medidas sendo tomadas por muitos países em todo o mundo.

“A China tomou a decis?o de modo a assumir responsabilidade pelos seus cidad?os, bem como dos cidad?os estrangeiros”, proseguiu Zhao, acrescentando que o país respondeu às preocupa??es dos estrangeiros, respeitando sua fé religiosa e costumes.

O porta-voz deu ainda uma atualiza??o sobre a decis?o da China de enviar especialistas médicos para as Filipinas para auxiliar na luta contra a Covid-19. Ele disse que um grupo de 12 especialistas havia chegado a Manila no domingo.

Eles ir?o partilhar a sua experiência no controle de doen?as, políticas de saúde pública e tratamento médico com seus homólogos Filipinos que trabalham na linha da frente, concluiu.