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Comentário: uma quest?o para os políticos americanos: os mais velhos têm o direito de continuar a viver?

Fonte: Diário do Povo Online    08.05.2020 10h26

O direito à vida é o mais básico dos direitos humanos. Quando um desastre ocorre, a forma como um governo protege os direitos dos grupos mais vulneráveis é, n?o somente um teste aos seus ideais e à sua capacidade, mas também um modo de medir o grau de evolu??o social de determinada sociedade. No entanto, recentemente, um editor de um meio de imprensa direitista dos EUA lan?ou uma proposta ridícula: ter?o os idosos americanos o direito de viver para lá da expetativa de vida?

“Uma pessoa de 81 anos morreu de Covid-19, uma pessoa de 30 anos morreu de Covid-19. Isto n?o é um conceito... Uma avó de 81 anos morreu num lar de idosos. é trágico, mas a esperan?a média de vida dos americanos é de 80 anos”. Ben Shapiro, editor-chefe do Daily Wire News Network, parte da imprensa de direita americana, escreveu tais palavras, retratando a idade dos pacientes como “o pecado original”. A implica??o de que a partir de determinada idade os americanos podem “desistir dos tratamentos” equacionada por Shapiro foi alvo de crítica nas redes sociais.

Com o desenvolvimento da ciência e tecnologia, cuidados médicos e da civiliza??o até aos dias de hoje, será necessário retroceder para tópicos como a “sele??o natural” dependente do darwinismo social para o tratamento dos mais velhos? Combinando isto com o impulso do governo americano para retomar a atividade econ?mica, foi inevitável o sentimento de reserva por parte do público geral.

Mais inquietantes s?o os números e os fatos. De acordo com a análise de dados governamentais do “USA Today”, mais de 16,000 hóspedes e funcionários de institui??es de cuidados prolongados e lares de idosos morreram de Covid-19 nos EUA. Dados emitidos pelo estado de Nova Iorque no dia 4 de maio revelam que o número de mortes em lares no estado foi de, pelo menos, 4813 casos, incluindo 71 mortes em apenas uma institui??o.

No dia 29 de abril, o “Atlantic Monthly” publicou um artigo intitulado “Estamos matando os mais velhos”. O artigo frisa que existem 2 raz?es para os EUA relegarem os mais velhos e doentes para a morte.

A primeira s?o as deficiências estruturais das institui??es de cuidados prolongados nos EUA, como falta de investimento, escassez de funcionários e salários baixos.

A segunda é a resposta do governo estadunidense ao vírus: a fonte do surto nos EUA foi um lar nas imedia??es de Seattle, onde 40 residentes perderam a vida devido a esta doen?a. Mas desde ent?o, os oficiais de saúde n?o têm dado prioridade aos testes e aos cuidados para o staff de outras institui??es semelhantes.

“Os utentes dos lares recebem menos de metade dos recursos e aten??o, mas representam metade da taxa de mortalidade”, afirmou David Grabowski, professor de política de saúde da Harvard Medical School. Ele ressaltou que tal ressalta um fato evidente: “Nós acreditamos que a vida deles n?o é t?o importante como as outras”.

Jim Wright é diretor médico de um lar de idosos em Virgínia. As suas palavras s?o mais acutilantes: “Estamos mesmo matando os mais velhos devido à falta de recursos”. Wright afirmou ainda, “se est?o à procura de um sítio onde o vírus seja letal, podem come?ar pelos lares de idosos públicos”.

Com base na “Declara??o de Independência”, “todos os homens nascem iguais”. No entanto, perante a epidemia, ter?o os americanos mais velhos os mesmos direitos e liberdades?

A incapacidade da maior potência mundial de cuidar dos seus mais velhos por alegada “falta de meios” reflete a verdadeira lógica dos “direitos humanos” publicitados pelo capitalismo americano: o direito humano mais importante n?o é o de escolher a vida e a morte, mas o de fazer dinheiro. As histórias de “direitos humanos” que os políticos americanos adoram contar deixam de fazer sentido perante casos reais.

Em 2008 o filme “Este País N?o é Para Velhos” dos irm?os Cohen ganhavam o óscar para melhor filme. Doze anos depois, os mais velhos nos EUA enfrentam a tristeza e falta de esperan?a na realidade que os rodeia.

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