Alguns governos estrangeiros prezam muito a sua própria seguran?a nacional mas encaram de modo diferente a situa??o que a China enfrenta relativamente à atual situa??o de Hong Kong, disse Lam, em referência a governos estrangeiros com duplos padr?es de análise.

A chefe do Executivo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong, Carrie Lam, disse na ter?a-feira que a decis?o de estabelecer e melhorar o sistema legal e seus mecanismos na RAHK, visando assegurar a seguran?a nacional, demonstra o compromisso das autoridades centrais.

Prestando declara??es à imprensa na ter?a-feira, Lam referiu que a seguran?a nacional corporiza a soberania nacional e lan?a as bases de governa??o necessárias. A cria??o de leis em defesa da seguran?a nacional pertence à jurisdi??o das autoridades centrais, tal como ocorre em outras na??es, sendo que as leis em vigor em Hong Kong est?o desfasadas da realidade local.

Lam disse que a lei de seguran?a nacional deve ser aplicada em todo o país e que o governo central autorizou, deste modo, a RAEHK a completar a legisla??o de seguran?a nacional com base nos princípios de “um país, dois sistemas”, “Hong Kong administrado pelas pessoas de Hong Kong” e na manuten??o de um elevado grau de autonomia. Hong Kong, porém, ainda n?o implementou tais leis.

Lam disse que tem existido uma crescente amea?a à seguran?a nacional em Hong Kong desde o ano passado, com várias pessoas advogando a favor da “independência de Hong Kong”, bem como interferências estrangeiras danosas para a seguran?a nacional.

Lam, refutando críticas de países estrangeiros à China, disse que as autoridades centrais carregam a responsabilidade de tomar uma decis?o sob esta circunstancia especial.

Alguns governos estrangeiros valorizam a sua própria seguran?a nacional, mas olham com preconceito para a seguran?a da China e para a atual situa??o de Hong Kong, disse Lam, apontando o dedo aos governos estrangeiros que adotam duplos padr?es.

Quaisquer san??es ou remo??o do estatuto especial de Hong Kong ser?o prejudiciais para os EUA e n?o beneficiar?o ninguém, advertiu Lam.

A chefe do Executivo disse que os EUA, ao longo dos últimos 10 anos, granjearam um forte superavit comercial com Hong Kong, acesso n?o recíproco com isen??o de visto, etc.

Lam concluiu dizendo que os atos e comportamentos que lesem a atividade econ?mica e as pessoas, apenas far?o com que o nível de vida da popula??o piore, algo que já aconteceu devido à pandemia de Covid-19.