Os protestos anti-racismo que se espalharam pelos EUA na semana passada expuseram os padr?es duplos do país.
Manifestantes participam de um protesto no bairro de Uptown, em Chicago, Estados Unidos, em 1o de junho de 2020. Duas pessoas foram mortas a tiros e pelo menos 60 foram presas, enquanto protestos e saques continuavam nos bairros e subúrbios de Chicago na segunda-feira em resposta ao assassinato da polícia de George Floyd. (Foto de Chris Dilts / Xinhua)
Os protestos violentos s?o semelhantes ao Movimento de Emenda à Lei Anti-Extradi??o do ano passado, em Hong Kong. No entanto, alguns políticos americanos, que consideraram os protestos de Hong Kong "uma bela vista para se ver", agora afirmam que o tiro é justificado se os manifestantes come?arem a depredar e saquear.
Eles elogiaram os manifestantes violentos em Hong Kong como heróis, mas chamaram manifestantes nacionais de desordeiros. Eles atacaram a polícia de Hong Kong, que aplicou a lei de maneira contida, mesmo que a Guarda Nacional dos EUA n?o hesite em disparar contra as pessoas.
A verdade é que a essência do que aconteceu em Hong Kong é diferente dos protestos anti-racismo na América. Os protestos de Hong Kong visavam separar Hong Kong da China, algo que nenhum país toleraria. Os EUA, da sua parte, promulgaram mais de 20 leis de seguran?a nacional que especificam penalidades severas para aqueles que realizam propaganda ou empregam for?a para derrubar o governo.
As manifesta??es em andamento nos EUA, no entanto, s?o o resultado de um policial em Minneapolis, no estado americano de Minnesota, matando George Floyd, um homem negro desarmado. Apesar dos repetidos apelos do americano, que disse: "N?o consigo respirar", o policial o imobilizou e se ajoelhou sobre seu pesco?o por 8 minutos e 46 segundos, causando sua morte, mostrando uma verdadeira crise na democracia e nos direitos humanos.
Enquanto criticam a China por acabar com o caos, alguns políticos dos EUA se rotulam como faróis da democracia e dos direitos humanos. Esses padr?es duplos revelam sua hipocrisia motivada por segundas inten??es políticas.
Esses motivos podem ser vistos em sua interven??o na lei de seguran?a nacional de Hong Kong. A China pretende proteger a seguran?a e a liberdade do povo de Hong Kong e reprimirá a subvers?o e a interven??o estrangeira por meio da lei. A raz?o pela qual os EUA se preocupam tanto com a lei faz as pessoas se perguntarem se pretendem interferir nos assuntos internos da China.
Já se sabe que o Fundo Nacional para a Democracia (NED, na sigla em inglês) e o Instituto Democrático Nacional para Assuntos Internacionais (NDI, na sigla em inglês) nos EUA financiam grupos políticos, organiza??es de pesquisa e as chamadas organiza??es de direitos humanos em Hong Kong há muito tempo.
O fato de os manifestantes americanos n?o possuírem capacetes, máscaras, óculos, "jornalistas" ou equipes médicas como os manifestantes de Hong Kong prova que o caos de Hong Kong foi instigado e apoiado por países estrangeiros, segundo Leung Chun-ying, vice-presidente do 13o Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPPCC) e ex-diretor executivo da HK.
Se os políticos americanos n?o abandonarem sua hipocrisia e seus padr?es duplos e continuarem com seus jogos políticos, em vez de se importarem com a vida dos americanos, eles ser?o abandonados por seu próprio povo.