国产日韩精品一区二区在线观看,无码人妻一区二区三区野外,成在线人AV无码高潮喷水,亚洲国产成人超a在线播放

Português>>Atualidade

Diplomata chinês: as rela??es sino-brasileiras s?o estratégicas e de longo prazo

Fonte: Diário do Povo Online    23.06.2020 14h56

Recentemente, Zhao Bentang, diretor do Departamento da América Latina do Ministério das Rela??es Exteriores, concedeu uma entrevista ao Diário do Povo Online sobre as rela??es de coopera??o entre a China e a América Latina durante o período da pandemia.

Este ano comemora-se a efeméride do 60o aniversário do início do relacionamento China-América Latina. Zhao Bentang afirmou que ambas as partes conseguiram superar várias dificuldades, como a distancia geográfica, condi??es naturais e diferen?as culturais. Ao longo das últimas seis décadas, foram trabalhando em conjunto para se ajudarem mutuamente, num clima de cordialidade sob o modelo de coopera??o sul-sul.

Zhao Bentang referiu que, no momento mais difícil da luta contra a Covid-19 na China, os governos e povos dos países da América Latina expressaram o seu apoio e ajudaram de diversas formas.

Os líderes de diversos países e de organiza??es regionais enviaram cartas de condolências e apoio. Costa Rica, Trinidad e Tobago, Suriname, Uruguai, entre outros, enviaram materiais anti-epidemiológicos para a China, incluindo 600,000 máscaras, cerca de 1 milh?o de pares de luvas e mais de 60,000 sets de roupas cirúrgicas e outros materiais médicos. O cartoon de apoio à “massa quente e seca”, uma receita famosa de Wuhan, criado por um artista peruano, tornou-se viral na internet e os enfermeiros ao servi?o em Hubei receberam camisas do futebolista Messi. Estas histórias revelam a amizade profunda existente.

Com a propaga??o de casos de coronavírus em países latino-americanos, a China assumiu também o compromisso de partilhar a sua experiência e rapidamente garantir a ajuda necessária aos povos destes países.

Zhao disse que, sob a lideran?a conjunta do presidente Xi Jinping e dos líderes da América Latina, a China havia organizado mais de 30 videoconferências multilaterais para compartilhar experiências de preven??o e controle com a comunidade latino-americana. No que concerne a materiais médicos, os oficiais e civis chineses garantiram aos 27 países no continente todos os apoios necessários.

Em resposta a alguns comentários e vozes no Brasil que procuraram denegrir a China durante esta luta coletiva, Zhao afirma que a epidemia é um inimigo comum da China e do Brasil. Políticos de determinados países, como os EUA, politizaram e rotularam indiscriminadamente o vírus, atacando arbitrariamente a China de modo injustificado. Isto levou à dissemina??o do “vírus político” em alguns países. Esta conduta é extremamente imoral, compromete severamente a coopera??o internacional na luta contra a pandemia e, por isso, está fadada ao fracasso.

Zhao enfatizou que as rela??es sino-brasileiras s?o estratégicas e de longo prazo. Os dois países têm vários interesses comuns e la?os estreitos de coopera??o. Nos 46 anos desde o estabelecimento de rela??es diplomáticas, os dois países resistiram aos testes da situa??o internacionais e mantiveram um desenvolvimento salutar e estável.

A essência da coopera??o sino-brasileira é o benefício mútuo e, por isso mesmo, recebeu o apoio de sucessivos governos. A manuten??o das rela??es é uma aspira??o comum dos dois povos. As rela??es bilaterais n?o ser?o abaladas por casos isolados de estigmatiza??o, nem por for?as externas. Deste modo, as perspetivas de desenvolvimento permanecem amplas e promissoras.

A pandemia aumentou o risco de recess?o econ?mica mundial, sendo que a coopera??o econ?mica e comercial sino-latino americana será inevitavelmente afetada.

No presente, o Fundo Monetário Internacional e a Comiss?o Econ?mica para a América Latina do Banco Mundial prevê que a demanda externa caia a pique, acompanhada pela queda do pre?o das comodities, do petróleo e pela retra??o da indústria do turismo.

Tendo em conta os múltiplos eventos recentes, a economia da America Latina irá, certamente, ser alvo de crescimento econ?mico negativo. O Banco Mundial prevê uma queda de 7,2% na economia local em 2020. A Comiss?o Econ?mica das Na??es Unidas para a América Latina antevê uma provável queda de 8%. O comércio e intercambio interpessoal entre a China e o continente depararam-se também com obstáculos. Vários projetos de engenharia foram for?ados a encerrar ou a ser adiados. Entre janeiro e maio, o comércio entre os dois polos sofreu uma queda de 8% em termos anuais.

“As dificuldades s?o temporárias”. Face às perspetivas da coopera??o econ?mica entre a China e a América Latina, Zhao Bentang acredita que fundamentos como localiza??o geográfica, popula??o, recursos e vantagens dos mercados da América Latina permanecem inalterados, tais como a forte complementaridade econ?mica com a China.

“Depois da pandemia, o desenvolvimento econ?mico da China e da América Latina terá como principal propósito proteger o dia a dia das pessoas. A necessidade de refor?ar a coopera??o pragmática será mais forte. Deste modo, estamos confiantes nas perspetivas para o futuro”.

Apesar da distancia geográfica, Zhao Bentang afirma que os países latino-americanos revelam uma forte vontade de participar na co-constru??o das iniciativas do Cintur?o e Rota e de uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. A China assinou os memorandos de entendimento de coopera??o com 19 países da América Latina.

Zhao defende que o desenvolvimento das rela??es entre os dois polos se prende com “3 insistências”. A primeira é a de garantir o respeito mútuo e o tratamento igualitário, a segunda é a manuten??o do benefício e desenvolvimento mútuos e a terceira o aprendizado e trocas recíprocas.

Deve ressaltar-se que os EUA recentemente desacreditaram publicamente a coopera??o sino-latino-americana, estigmatizando o combate à epidemia por parte de ambas as partes. Alguns oficiais americanos persuadiram também a América Latina a n?o ceder à diplomacia chinesa e à “armadilha da dívida”. Zhao reiterou que a coopera??o se baseia no benefício mútuo e, como tal, a China n?o está lan?ando nenhuma armadilha. A comunidade internacional deve ser capaz de compreender que a coopera??o é consentanea com a tendência geral do desenvolvimento, paz e estabilidade mundial.

“Com os olhos postos no futuro, a China e a América Latina n?o se esquecer?o das suas aspira??es iniciais, e continuar?o forjando uma nova era de igualdade, benefício mútuo, inova??o, abertura e benefícios nas suas rela??es”. Zhao concluiu dizendo que o desenvolvimento das rela??es bilaterais, mesmo enfrentando obstru??es deliberadas, n?o será desacreditado ou diminuído, mas continuará crescendo cada vez mais e melhor.

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar: