Zhong Sheng
Se atentarmos na arena política americana, s?o facilmente identificados alguns intervenientes que orquestram obsessivamente uma “máquina de mentiras” doméstica. Estas “máquinas” têm sido recentemente utilizadas para denegrir constantemente a China.
Um relatório recentemente avan?ado pelo Comitê de Rela??es Exteriores do Senado Americano no qual a China é acusada pelo seu desenvolvimento de tecnologias digitais é um produto desta “máquina” que distorce o desenvolvimento de tecnologia, transformando-o em “autoritarismo digital”, caluniando as opera??es da China em todo o mundo. Nele é abordada a censura de informa??o e uma tentativa de conquistar aliados para estabelecer o chamado "fundo de direitos digitais" e "academia militar cibernética" para "conter" a China. O objetivo de produzir algo desta natureza é confundir o público, mas o resultado apenas servirá para expor ainda mais a inten??o sinistra dos EUA de politizar a tecnologia digital e suprimir o desenvolvimento tecnológico da China.
A inveja dos EUA deriva das práticas eficientes, baseadas na ciência e tecnologia, impostas pela China contra a pneumonia do novo coronavírus. A ciência e tecnologia s?o armas eficientes, que n?o podem ser negligenciadas para os humanos fazerem frente a doen?as e outras amea?as.
A China implementou servi?os de dados de preven??o e controle epidemiológico com base na lei, visando a prote??o da vida e da saúde do povo chinês, permitindo que as tecnologias digitais, como a inteligência artificial, big data, computa??o na nuvem e biométrica desempenhem um papel na preven??o e controle de patologias e na recupera??o econ?mica e social. Em um momento crítico em que humanos batalham contra o vírus, alguns políticos americanos fazem juízos com base em ideologias, jogos políticos, calúnia e hipocrisia.
A inten??o dos EUA de manter a sua “hegemonia digital” está à vista de todos. O relatório elaborado pelo Comitê das Rela??es Exteriores do Senado americano tem por hábito hiperbolizar a “l(fā)ideran?a” da tecnologia americana, advogando que os EUA devem desempenhar um “papel de lideran?a”. Porém, paira um medo implícito da competi??o livre, especialmente se da China se tratar.
A nomenclatura usada neste relatório é contraditória e repleta de afirma??es dúbias. Ela reflete a mentalidade de alguns políticos americanos de impedir a ciência e a tecnologia de beneficiarem toda a humanidade, confirmando também a conspira??o da hegemonia tecnológica estadunidense. Já todos perceberam a duplicidade de padr?es de alguns políticos americanos quando alegam que “a tecnologia digital promove o desenvolvimento econ?mico” e fazem comentários irresponsáveis que obstruem a coopera??o da China com países em desenvolvimento, na constru??o da sua infraestrutura digital.
Durante muito tempo, os Estados Unidos têm violado o direito internacional e as normas básicas das rela??es internacionais, implementando ataques cibernéticos em larga escala, monitorando e vigiando governos, empresas e indivíduos estrangeiros. Desde o caso "WikiLeaks" ao "incidente de Snowden" à "máquina de Encripta??o Suí?a", os Estados Unidos s?o notórios pela sua imoralidade. Cada escandalo associado ao "Matrix" americano surpreende tudo e todos: os Estados Unidos s?o o maior invasor cibernético do mundo. Os vários resultados da pesquisa do Pew Research Center ao longo dos anos mostram que mais de 90% dos americanos "n?o confiam" na privacidade e seguran?a dos seus dados; pelo menos 64% sofreram com problemas de viola??o de dados; cerca de 42% do público n?o confia no governo federal dos EUA e na capacidade das redes sociais protegerem informa??es pessoais. Em 2019, a propor??o de americanos preocupados com a reten??o de informa??es pessoais pelo governo dos EUA para fins desconhecidos aumentou para 64%. Imp?e-se a pergunta: por que motivo alguns políticos americanos n?o refletem seriamente sobre a inseguran?a e a desconfian?a dos seus compatriotas?
O progresso tecnológico da China decorre do desenvolvimento econ?mico e social e da necessidade inerente das pessoas por uma vida melhor, da ades?o à lei do desenvolvimento da abertura e da coopera??o e da sinceridade da China em contribuir para o bem-estar da popula??o mundial. Como apontou Martin Wolf, o principal comentarista econ?mico do "Financial Times" britanico, "barrar o fluxo de tecnologia para a China é algo fadado ao fracasso". Em última análise, o progresso científico e tecnológico da China está baseado na autoconfian?a e no trabalho árduo. A China se tornou uma das potências tecnológicas com influência global, e nenhuma supress?o política poderá impedir o seu progresso.