Estávamos na áfrica do Sul com nossos familiares durante o feriado do Festival da Primavera. Quando quisemos voltar a trabalhar, a epidemia havia eclodido na China”, relata Michelle Naidoo. Em 28 de fevereiro de 2020, ela decidiu regressar ao ent?o epicentro da pandemia, a China, já que acreditava que o momento era crucial para ela e suas crian?as.
Michelle tem uma escola internacional em Changsha, na província de Hunan, a Academia WES, e as crian?as tem um lugar especial em seu cora??o. Ela e seu marido come?aram a trabalhar na institui??o há quatro anos. Com mais de dez anos de experiência no setor de ensino e gerência na sua terra natal, o casal destacou-se entre os colegas.
Após a cansativa viagem da áfrica do Sul para Changsha, Michelle teve que passar pela severa inspe??o de saúde e ficar em quarentena por 14 dias em um hotel. Ao chegar à cidade, ela sentia uma grande seguran?a e contou as novidades da China a seus familiares, tranquilizando-os.
Durante a epidemia, Michelle liderou uma campanha de doa??es entre seus colegas da escola, recolhendo 35 mil yuans para comprar materiais de preven??o para os moradores de Hubei, província com situa??o mais grave naquele momento. Alguns meses depois, a epidemia na China foi controlada. Michelle preparou-se para retomar o funcionamento da escola, e incorporou os conhecimentos de preven??o e controle da epidemia na escola.
“Realmente, tive a chance de deixar a China, mas aqui também é minha casa”, afirmou. Para Michelle, o motivo mais importante de permanecer na China era estar junto com as crian?as naquele momento difícil.