O Gabinete do Comissário do Ministério das Rela??es Exteriores da China na Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) refutou nesta quinta-feira uma declara??o do Clube dos Correspondentes Estrangeiros (FCC, em inglês) em Hong Kong e instou a organiza??o a distinguir o certo do errado.
Os Estados Unidos, embora se proclamem como defensores da liberdade de imprensa, têm intensificado a repress?o política sobre os meios de comunica??o chineses partindo de sua mentalidade da Guerra Fria e de seu preconceito ideológico, revelando sua hipocrisia, seus padr?es duplos e sua intimida??o hegem?nica, afirmou um porta-voz do gabinete do comissário.
Em virtude da a??o dos EUA, a China será obrigada a recorrer às contramedidas necessárias para salvaguardar seus direitos e interesses, observou o porta-voz, enfatizando que foram os Estados Unidos que provocaram esta situa??o e que deveriam ser os únicos responsáveis por isso.
Hong Kong faz parte da China e o governo central tem a autoridade diplomática para tomar contramedidas, assinalou.
A lei de seguran?a nacional na RAEHK estipula claramente que as liberdades de express?o, de imprensa e de publica??o dos residentes de Hong Kong ser?o protegidas, e o governo da RAEHK também reiterou que a lei n?o prejudicará as institui??es que respaldam o sucesso de Hong Kong como uma cidade internacional, incluindo as liberdades de express?o e de imprensa, e o livre fluxo de informa??es, explicou o porta-voz.
Ele destacou que toda liberdade deve ser exercida dentro dos limites legais, e os meios de comunica??o n?o est?o isentos da lei em nenhum lugar do mundo.
O porta-voz expressou firme oposi??o à qualquer interferência externa nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China sob pretexto de liberdade de imprensa.