Qualquer tentativa por determinado país de dissociar a coopera??o existente com outros países vai contra a lei de mercado da economia e as expectativas das empresas, e está condenada a se voltar contra ele mesmo como no efeito bumerangue, disse na segunda-feira Wang Yi, conselheiro de Estado e ministro das Rela??es Exteriores chinês.
Wang fez a observa??o ao se reunir com a imprensa após conversa??es com o ministro húngaro das Rela??es Exteriores e do Comércio, Peter Szijjarto em Beihai, na Regi?o Aut?noma da Etnia Zhuang de Guangxi.
Em resposta às san??es dos Estados Unidos contra as empresas chinesas e a retórica de "dissocia??o completa" com a China, Wang disse que a alegada "dissocia??o" n?o é viável nem razoável, e dedicar-se à manipula??o política só ignorará suas próprias necessidades de desenvolvimento e prejudicará o bem-estar de seu povo. "Está condenado ao fracasso."
"Para proteger e fortalecer o bem-estar dos dois povos, devemos complementar as vantagens um do outro em vez de nos dissociar, integrar em vez de isolar, e buscar coopera??o ganha-ganha em vez de conflitos e confronta??es", disse Wang.
Ao indicar que tanto a China como a Europa s?o economias abertas, Wang disse que como apoiadoras da globaliza??o e do sistema de comércio multilateral, nenhuma delas deve permitir a alegada "dissocia??o" para interferir a opera??o normal das cadeias globais industriais e de fornecimento, ou permitir o bullying unilateral a sabotar os intercambios econ?micos internacionais normais.
"Qualquer tentativa para 'dissociar' da China é 'dissociar' do maior mercado do mundo no futuro, das maiores oportunidades para seu próprio desenvolvimento, e da tendência irreversível dos tempos", disse Wang.
Ao indicar que Szijjarto é o primeiro chanceler dos países da Uni?o Europeia a visitar a China desde o surto da COVID-19, Wang disse, ao conversar com seu homólogo, que à frente do crescimento do bullying unilateral, a China e a Uni?o Europeia devem estar de lado um do outro de forma mais firme para o multilateralismo, completar as negocia??es sobre os acordos de investimento bilaterais dentro de um ano, e tornar das rela??es China-UE mais estáveis e maduras na "era pós-epidêmica".
Ao elogiar o controle bem-sucedido da epidemia da China em um curto período, Szijjarto disse que a Hungria se op?e à interferência nos assuntos internos da China, e está disposta a aprofundar a coopera??o com a China enquanto apoiar plenamente a coopera??o multilateral.