A Universidade Federal de S?o Paulo (Unifesp), Brasil, afirmou na ter?a-feira (8) que em seu teste da vacina da Covid-19, desenvolvida pela Oxford, 5.000 voluntários brasileiros n?o apresentaram uma rea??o grave às drogas imunológicas.
No entanto, com a suspens?o do laboratório AstraZeneca, as pesquisas brasileiras das vacinas desenvolvidas pela Oxford precisaram ser interrompidas.
Segundo o G1, a farmacêutica britanica AstraZeneca afirmou que, devido a uma rea??o adversa de um voluntário britanico envolvido no teste da vacina, o laboratório anunciou a suspens?o das pesquisas da vacina, sem divulgar maiores detalhes.
A Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) e Funda??o Osvaldo Cruz (Fiocruz), ambas brasileiras, confirmaram o cancelamento dos testes.
A Unifesp informou num relatório que o estudo no Brasil envolveu 5 mil voluntários e apresentou os avan?os esperados. Além disso, muitas pessoas come?aram a receber a segunda dose da vacina, sem apresentar nenhum tipo de rea??o adversa grave.
Segundo a Unifesp, a suspens?o do estudo obedece às normas de seguran?a do acordo de pesquisa de vacinas da Oxford. A agência afirmou que esta é uma prática comum na pesquisa clínica relacionada a medicamentos.
O comitê de supervis?o de seguran?a precisa analisar se uma ocorrência de rea??o adversa está relacionado à vacina. Após resultados da análise, a vacina precisa retornar à terceira fase do estudo.
A Agência Nacional de Vigilancia Sanitária informou que o laboratório notificou os participantes da decis?o e suspendeu as pesquisas em todas as regi?es. N?o foi informado com detalhes o problema apresentado, a Anvisa ainda aguarda maiores informa??es antes de fazer um comentário formal. A suspens?o, no entanto, pode afetar o andamento da pesquisa.
A AstraZeneca afirmou que está trabalhando duro para verificar a causa do incidente e se esfor?a para minimizar o impacto no período de estudo programado.
A medida da farmacêutica deve impactar o acordo de transferência de tecnologia e produ??o de vacinas firmado entre a AstraZeneca e o Ministério da Saúde e a Fiocruz.