Por Zhi Gang
Diante do banditismo, é melhor fazer concess?es passo a passo e buscar um compromisso ou avan?ar com cuidado e lutar com firmeza contra a injusti?a?
Embora se trate de uma quest?o de princípio para o presente e de uma vis?o estratégica no longo prazo, o popular aplicativo de partilha de vídeos TikTok tem de dar uma resposta contundente no imediato.
Mais e mais fatos expuseram a capacidade dos EUA de agir de má-fé, n?o poupando esfor?os para monopolizar o mercado por interesses egoístas.
Da Alstom da Fran?a, à Toshiba do Jap?o e à ZTE e Huawei da China, empresas estrangeiras têm sido intimidadas repetidamente pelos EUA.
N?o é difícil averiguar a lógica hegem?nica típica dos EUA: Se os EUA est?o na lideran?a, dizem: “Venham até aqui e juntem-se a mim”; se a posi??o de lideran?a dos EUA for amea?ada por outros, a lógica inverte-se: “Como você ousa? Você quer estar aqui ou n?o?”.
O governo dos EUA está se movendo amea?adoramente contra o TikTok, chantageando fechar o aplicativo nos EUA se as autoridades americanas n?o levarem a melhor. No entanto, Washington n?o pode esconder a realidade de ser um tigre de papel jogando duro.
As consequências da paralisa??o, incluindo a perda de empregos e renda para vários milhares de funcionários locais da TikTok e centenas de milhares de criadores ativos na plataforma, é o que os políticos dos EUA temem, mais ainda a ausência de uma base legal para a decis?o de encerrar o aplicativo, juntamente com quest?es como quem executaria a decis?o e como.
Os EUA continuam a persistir em seu próprio curso voluntária e arbitrariamente, pois pretendem monopolizar o mercado e ditar as orienta??es globais orientando-as para os EUA, sob o domínio de empresas americanas, de modo a que o país possa controlar a for?a vital de seus rivais, explorar empresas estrangeiras e obter os lucros avultados desse monopólio.
Com os EUA atuando como um tigre voraz, as empresas estrangeiras que desejem desenvolver-se no país têm de enfrentar esta conduta predatória. Quando ficam sem espa?o para recuar, resta a salvaguarda de seus direitos e interesses legítimos por meio de uma luta tenaz contra o bullying.
Ao sitiar o TikTok e a Huawei em todo o mundo, os EUA tentaram acabar com a esperan?a de empresas de alta tecnologia em vários países que possuem conhecimentos de classe mundial e desfrutam de desenvolvimento independente.
Se a reorganiza??o do TikTok controlada pelos EUA se tornar um modelo, isso significará que as empresas de sucesso do mundo, mesmo que competitivas, seriam como um cordeiro na boca de um tigre quando se expandissem para o mercado americano.
Os EUA recorrer?o a todos os meios concebíveis para intercetar e controlar essas empresas, para ent?o transformar os mercados globais dessas empresas em seus próprios interesses. Tudo indica que esta "transa??o do TikTok" está evoluindo conforme o gui?o escrito pelos EUA.
Se essa lógica hegem?nica de livre arbítrio aonde quer que vá triunfar, os EUA poder?o desfrutar da supremacia científica e tecnológica para sempre. Obviamente, as empresas chinesas n?o ser?o as únicas a sofrer com isso.
A única maneira de evitar que essa mentalidade hegem?nica prevale?a é resistir com firmeza. A China n?o cederá de forma alguma a este tipo de práticas americanas.
N?o só é importante para o país salvaguardar inabalavelmente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas é também fundamental fazer com que os EUA compreendam que devem pagar por esses atos arbitrários e descarados.
A China n?o irá engolir sua ira silenciosamente quando os interesses essenciais do país estiverem sendo prejudicados. As empresas chinesas n?o s?o cordeiros que podem ser abatidos pelos EUA.
Como disse o falecido líder chinês Mao Zedong, a paz pode ser alcan?ada por meio do combate, ao invés de concess?es. Há setenta anos atrás, o Exército Voluntário do Povo Chinês derrotou o exército dos EUA no campo de batalha da Guerra da Coréia. Hoje, o povo chinês deve ter a coragem de sempre para conseguir novamente uma vitória.
Quando os outros nos pressionarem, n?o teremos medo de desembainhar uma espada para nos proteger e nos defender.
