O Sri Lanka tem a ganhar com o maior comércio e investimentos chineses, disse um diplomata do Sri Lanka.

Os exportadores do Sri Lanka devem aproveitar especialmente a anual Exposi??o Internacional de Importa??o da China marcada para abrir no mês que vem afim de impulsionar as exporta??es, disse à Xinhua em uma entrevista recente, Palitha Kohona, embaixadora designada do Sri Lanka na China.

"Eu gostaria de ver uma série de empresas de chá, empresas de produtos de borracha, empresas de especiarias, empresas de produtos de coco, produtores de gemas e joias e outros prestadores de servi?os, incluindo Sri Lanka Tourism e SriLankan Airlines, aproveitando esta oportunidade para acessar o mercado chinês", disse Kohona, também ex-representante permanente do Sri Lanka na Organiza??o das Na??es Unidas.

Citando o chá do Sri Lanka como exemplo, Kohona disse que se tornou uma tendência favorável entre os jovens consumidores chineses.

"Em 2010, exportamos cerca de um milh?o de quilos de chá para a China. No ano passado, exportamos mais de 11 milh?es de quilos", disse ele, acrescentando que a China é um dos mercados de crescimento mais rápido para o chá.

Observando que a China é a maior fonte de turismo do mundo e a segunda maior fonte de turismo do Sri Lanka, Kohona expressou esperan?a de que o Sri Lanka atrairá mais visitantes chineses em um futuro próximo.

"N?o s?o apenas as praias maravilhosas, os locais históricos, as planta??es de chá, a vegeta??o e o céu de um azul puro que precisam ser projetados para o mercado chinês. Este é o único país do mundo onde você pode observar baleias brincando no oceano pela manh?, e ir ver elefantes à tarde", disse ele.

O governo do Sri Lanka, disse Kohona, formulará um quadro jurídico confiável para zonas econ?micas especiais no Porto da Cidade Colombo e Porto Hambantota, projetos de coopera??o emblemáticos entre Sri Lanka e China no ambito da Iniciativa do Cintur?o e Rota, que seria atraente para os investidores de todo o mundo.

"O que precisamos s?o investimentos e mais investimentos. Precisamos criar riqueza. Precisamos criar empregos. Precisamos criar prosperidade para nosso povo", disse ele.

Refutando a acusa??o de alguns países ocidentais contra a China de criar "armadilhas de dívidas" nos países em desenvolvimento como "pura propaganda", Kohona apontou que 90 por cento da dívida do Sri Lanka é de fato devida a institui??es financeiras ocidentais e multilaterais.

O Sri Lanka está aberto a investimentos de qualquer país, mas apenas a China estava lá para ajudar quando o país mais precisava, observou ele, destacando que o Sri Lanka deve ser visto como um país amigo das empresas chinesas.