O governo brasileiro manterá sua agenda de reformas econ?micas até dezembro de 2021 para conseguir uma consolida??o fiscal e uma maior produtividade econ?mica, informaram fontes oficiais nesta ter?a-feira.
Em um congresso de entidades privadas de previdência complementar, o secretário de Política Econ?mica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, assegurou que o período entre julho de 2020 e dezembro de 2021 entrará para a história pela intensidade de suas reformas.
"A agenda está andando. Muitos gostariam de velocidade maior, mas em democracia é assim que as coisas avan?am. Você avan?a por consenso", disse Sachsida, que usou como exemplo a falta de privatiza??es no primeiro ano do governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
"O FHC foi o presidente com maior sucesso em privatiza??es, mas quantas empresas ele privatizou no primeiro ano? Processo de privatiza??o é lento", ressaltou.
Nesse sentido, Sachsida afirmou que no terceiro ano de mandato de Jair Bolsonaro (2021), as privatiza??es sair?o do papel e recordou que entre os objetivos do governo, há a privatiza??o dos Correios e da Eletrobras, a maior companhia elétrica da América Latina.
"Vamos privatizar os Correios, a Eletrobras, e vamos fazer a concess?o do porto de Santos (o maior da América Latina). Pode cobrar, nós vamos abrir a economia brasileira, mas dando passo a passo e de forma responsável", concluiu.
As privatiza??es foram uma das bandeiras econ?micas durante a campanha eleitoral de Jair Bolsonaro. Mas, até o momento, o governo n?o conseguiu privatizar nenhuma empresa estatal, com as quais espera arrecadar dinheiro para reduzir o déficit fiscal.