A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, retornou a um tribunal canadense nesta semana, enquanto sua batalha legal contra a extradi??o para os EUA continuava.
Foi a primeira apari??o de Meng desde que a mídia norte-americana informou que o Departamento de Justi?a dos EUA está discutindo um acordo para libertá-la, com a condi??o de que ela admitia irregularidades em um caso criminal.
Seu retorno ao tribunal indica que Meng n?o caiu na armadilha preparada pelo governo dos EUA, informou a Televis?o Central da China na ter?a-feira (8), já que a forma como o Departamento de Justi?a dos EUA está lidando com o caso repete os cenários de como foi tratado o caso similar de Frederic Pierucci, executivo da Alstom.
Alguns especialistas jurídicos canadenses solicitaram que Meng e a empresa Huawei n?o fossem enquadrados pelas autoridades americanas.
A audiência em andamento se concentrará na quest?o do abuso de processo, com o retorno do testemunho do sargento Ross Lundi, da Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês) , que estava encarregado das opera??es policiais no aeroporto de Vancouver, de acordo com o South Morning China Post.
O Wall Street Journal informou na quinta-feira (3) que o Departamento de Justi?a dos EUA está discutindo um acordo com Meng que permitiria que ela voltasse do Canadá para a China, no entanto, ela terá que admitir algumas das acusa??es contra ela.
A porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês, Hua Chunying, reiterou que Meng é inocente e n?o cometeu nenhum dos crimes que os EUA e o Canadá a acusaram.
Alguns especialistas jurídicos avaliam que a equipe de defesa de Meng apresentou fortes argumentos para que a extradi??o fosse recusada por "abuso de processo", para que ela possa ficar livre de qualquer maneira. O Canadá precisa libertar Meng incondicionalmente como uma oportunidade de fortalecer seus la?os com a China, defendem os especialistas jurídicos.