As autoridades da Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, refutaram as acusa??es mencionadas em relatórios ocidentais, como a existência de "trabalho for?ado" e "campos de reeduca??o", como pura calúnia.
Xu Guixiang, vice-chefe do Departamento de Publicidade do Comitê da Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang do Partido Comunista da China, disse em uma coletiva de imprensa na segunda-feira que as alega??es de "trabalho for?ado" s?o “ridículas” e que trabalhadores de todos os grupos étnicos em Xinjiang escolhem seus empregos por vontade própria e firmam contratos de trabalho voluntariamente, nos termos da lei.
Xu disse que os trabalhadores que procuram emprego fora da regi?o ganham em média 40.000 yuans (US $ 6.108) por ano, e os que trabalham em Xinjiang podem auferir cerca de 30.000 yuans, o que é superior ao rendimento agrícola doméstico.
Ele disse que algumas for?as ocidentais ignoraram esses fatos e alardearam a quest?o do "trabalho for?ado" sob o pretexto da salvaguarda dos direitos humanos, o que, na verdade, viola os direitos trabalhistas básicos do povo uigur e pretende privá-los de seu direito de melhorar sua qualidade de vida através do desenvolvimento de competências e busca de melhores empregos.
Elijan Anayit, porta-voz do escritório de informa??es do governo regional, negou relatos de que "campos de reeduca??o" em Xinjiang "prenderam" mais de 1 milh?o de uigures, descrevendo tais acusa??es como “inven??es”.
Os estagiários dos centros se formaram em outubro do ano passado, após participarem de programas de educa??o e treinamento de chinês falado e escrito padr?o, compreens?o das leis, desenvolvimento de habilidades vocacionais e desradicaliza??o.
Ablajan Ablat, um ex-estagiário do centro de educa??o e treinamento vocacional na prefeitura de Aksu, disse que, ao estudar no centro ele melhorou o seu nível de chinês, dominou a habilidade de manuten??o de automóveis e reconheceu os perigos do extremismo religioso.
Grupos de extremismo religioso recorriam a pessoas como ele para causar conflitos entre mu?ulmanos e outros grupos étnicos e incitar o ódio, afirmou.
Observando que seu tempo no centro foi um momento decisivo e um novo come?o, Ablajan Ablat disse que o governo e os professores o apoiaram na cria??o de uma oficina de manuten??o de automóveis, onde aufere mais de 10.000 yuans por mês, e no trabalho como tradutor para empresários que compram produtos agrícolas locais durante a safra de outono.