A China ainda está em consultas com a Organiza??o Mundial da Saúde sobre os detalhes de uma visita de especialistas internacionais para rastrear as origens da Covid-19, segundo a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Hua Chunying, na quarta-feira.
"Esperamos que as datas e detalhes específicos da visita possam ser decididos o mais rápido possível por meio de negocia??es. Informaremos oportunamente a mídia, assim que tivermos mais informa??es", disse Hua aos repórteres em uma coletiva de imprensa regular em Beijing.
Na ter?a-feira, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse em uma coletiva de imprensa que a China ainda n?o autorizou a entrada de uma equipe de especialistas internacionais para realizar o rastreamento da origem do vírus.
"A situa??o da epidemia global ainda é severa e na China estamos também trabalhando para prevenir e conter o vírus. Nossos departamentos de saúde e especialistas est?o completamente empenhados nessa batalha", disse Hua.
A porta-voz observou que a China ainda está superando suas próprias dificuldades para avan?ar nos preparativos internos e para criar as condi??es para os especialistas virem à China.
"O rastreamento da origem do vírus é um assunto muito complicado. Para garantir que o trabalho dos especialistas internacionais corre bem, precisamos de nos submeter aos procedimentos necessários e tomar providências específicas", disse Hua.
Ela destacou que a China valoriza a coopera??o anti-epidêmica e tem sido aberta, transparente e responsável no rastreamento da origem da Covid-19.
A China foi um dos primeiros países a cooperar com a OMS no combate à epidemia.
Em fevereiro e julho do ano passado, diante de árduas tarefas de preven??o e controle da epidemia, a China convidou duas vezes especialistas da OMS para virem ao país para tarefas de rastreamento da origem do vírus, tendo participado em um plano de coopera??o científica global nesse sentido.
Em outubro do ano passado, a China concordou com a OMS sobre os membros da equipe internacional de especialistas.
"Tivemos intera??es frequentes e quatro videoconferências em outubro e dezembro do ano passado. Falamos abertamente sobre nossos resultados no rastreamento e temos adotado recentemente uma atitude positiva e construtiva para conseguir avan?os", concluiu Hua.