A China pediu aos Estados Unidos na quinta-feira que revoguem imediatamente sua decis?o errada de proibir a importa??o de todos os produtos de algod?o e tomate na Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang e parem de interferir nos assuntos internos da China.
"Nós nos opomos firmemente. A China tomará todas as medidas necessárias para defender sua soberania, seguran?a e interesses de desenvolvimento", disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Zhao Lijian, em uma entrevista coletiva regular em Beijing.
A Alfandega e Prote??o de Fronteiras dos EUA anunciou na quarta-feira que a proibi??o foi imposta sob alega??es de que os produtos s?o feitos com recurso a trabalho for?ado.
Zhao disse que o suposto trabalho for?ado é "a mentira do século", sendo fabricado por determinadas institui??es e indivíduos em países ocidentais, incluindo os EUA.
"O lado americano criou essa mentira e agiu com base nela", disse o porta-voz, acrescentando que o objetivo passa por reprimir o povo e as empresas chinesas e conter o desenvolvimento da China.
Esse comportamento violou os princípios da economia de mercado, prejudicou a indústria global e as cadeias de abastecimento e prejudicou os interesses de empresas e consumidores de todo mundo, incluindo dos EUA, disse Zhao.
"Ninguém terá nada a beneficiar ou a ganhar com tal a??o", acrescentou.
O porta-voz disse ainda que os EUA deveriam se sentir envergonhados por suas próprias quest?es de trabalho for?ado, conforme é repetidamente relatado pela mídia.
Ele citou uma reportagem do Los Angeles Times sobre mulheres que trabalharam horas extra em fábricas de pris?es, produzindo milhares de máscaras, sendo proibidas de as usar.
Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio da China, disse na quinta-feira que a China é fortemente contra a interferência grosseira dos EUA e de alguns outros países nos assuntos internos da China com base em informa??es falsas e mentiras fabricadas.
Os produtos de algod?o e tomate de Xinjiang desempenham um papel importante nas cadeias de suprimentos industriais globais, sendo que as medidas restritivas minam a seguran?a da cadeia de suprimentos global e impedem a recupera??o econ?mica global, disse Gao, apelando aos países envolvidos que acabem imediatamente com as restri??es.