A politiza??o do esporte por alguns políticos anti-China nos Estados Unidos vai contra o espírito da Carta Olímpica, disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores (MRE) da China, Wang Wenbin, na quinta-feira (4).
Wang fez o comentário após um grupo de senadores dos EUA apresentar uma resolu??o buscando remover os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 da China para que o evento possa ser "organizado por um país que reconhece e respeita os direitos humanos".
"Nós nos opomos firmemente a isso", disse Wang, acrescentando que órg?os como o Comitê Olímpico e Paraolímpico dos Estados Unidos também expressaram sua oposi??o à politiza??o do esporte.
A porta-voz da Casa Branca Jen Psaki afirmou na quarta-feira (3) que os Estados Unidos n?o mudaram sua posi??o ou planos em rela??o aos Jogos Olímpicos de Inverno de Beijing 2022.
Em seu discurso de Ano Novo de 2020, Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, disse que "nos colocamos firmemente contra a crescente politiza??o do esporte porque só assim podemos cumprir nossa miss?o de unir o mundo numa competi??o pacífica".
Em uma coletiva de imprensa regular em Beijing, Wang lembrou que, embora o mundo continue a enfrentar a pandemia da Covid-19, os preparativos da China para as Olimpíadas de Inverno nunca pararam.
"Acreditamos que depois de 365 dias e noites, amigos vindos de longe se reunir?o aqui com sua paix?o pelos esportes de inverno", disse ele na quinta-feira, quando se deu início a contagem regressiva de um ano para os Jogos Olímpicos de Inverno, com previs?o para iniciar em Beijing no dia 4 de fevereiro do próximo ano.
Segundo o porta-voz, como um dos primeiros países a conter o vírus e a recuperar a economia, a China criou condi??es favoráveis para sediar os Jogos.
A China implementou rigorosamente medidas para superar o impacto da pandemia, mantendo o trabalho preparatório de forma ordenada. Até agora, já foram concluídas as constru??es de 12 locais para as competi??es dos Jogos, informou Wang.
O porta-voz também refutou a acusa??o infundada feita pelos senadores norte-americanos na resolu??o sobre o "genocídio" na Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang.
Wang observou que as quest?es relacionadas a Xinjiang n?o s?o sobre direitos humanos, etnia ou religi?o, mas sobre o combate à violência, terrorismo e separatismo.
"N?o importa o quanto as for?as anti-China tentem enganar as pessoas no mundo, elas n?o podem impedir a China de progredir e n?o escapar?o da puni??o pela história e pela justi?a", disse ele.