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Tropas americanas ser?o retiradas do Afeganist?o até 11 de setembro para encerrar mais longa guerra, diz Biden

Fonte: Diário do Povo Online    15.04.2021 11h25

Um soldado das for?as da fronteira afeg? monta guarda numa base das for?as americanas que foi entregue às for?as da fronteira afeg? no distrito de Dih Bala, na província de Nangarhar, leste do Afeganist?o, em 20 de julho de 2020. (Foto de Saifurahman Safi / Xinhua)

O presidente Joe Biden anunciou na quarta-feira (14) que todas as tropas dos EUA ser?o retiradas do Afeganist?o antes de 11 de setembro, uma decis?o para encerrar a guerra mais extensa da história americana.

"Os Estados Unidos iniciar?o nossa retirada final, em 1o de maio deste ano", disse Biden em seu discurso na Casa Branca. "As tropas dos EUA, bem como as for?as desdobradas por nossos aliados e parceiros operacionais da OTAN, estar?o fora do Afeganist?o antes de marcarmos o 20o aniversário daquele ataque hediondo em 11 de setembro."

Biden fez o discurso na Sala do Tratado da Casa Branca, o mesmo lugar onde o ent?o presidente George W. Bush informou à na??o que os militares dos EUA haviam iniciado ataques aéreos contra terroristas no Afeganist?o há quase duas décadas.

"é hora de encerrar a guerra mais longa da América. é hora das tropas americanas voltarem para casa", disse ele, observando que os Estados Unidos alcan?aram os objetivos de contraterrorismo nesta guerra.

Em suas observa??es, Biden esclareceu que a retirada n?o está sujeita a qualquer altera??o das condi??es do terreno. “N?o podemos continuar o ciclo de estender ou expandir nossa presen?a militar no Afeganist?o, esperando criar as condi??es ideais para nossa retirada, esperando um resultado diferente”.

O próximo 11 de setembro marca o 20o aniversário dos ataques terroristas que levaram os Estados Unidos à guerra no Afeganist?o. Biden disse que 2.488 militares dos EUA foram mortos e 20.722 ficaram feridos nesta guerra prolongada.

Os Estados Unidos e o Talib? assinaram um acordo no final de fevereiro de 2020, que exigia a retirada total das for?as estrangeiras do Afeganist?o até maio de 2021 se o Talib? cumprisse as condi??es do acordo, incluindo o rompimento de la?os com grupos terroristas.

O porta-voz do Talib?, Zabihullah Mujahid, tuitou na quarta-feira que "se o acordo for violado e as for?as estrangeiras n?o conseguirem sair do nosso país na data especificada, os problemas certamente se agravar?o e aqueles que n?o cumprirem o acordo ser?o responsabilizados".

"O Talib? deve saber que, se nos atacar quando nos afastarmos, defenderemos a nós mesmos e a nossos parceiros com todas as ferramentas à nossa disposi??o", advertiu Biden.

Desde fevereiro do ano passado, o Talib? evitou atacar as tropas dos EUA no Afeganist?o, mas aumentou os ataques contra as for?as afeg?s. O governo Biden concluiu que o Talib? n?o cumpriu seu compromisso sob o acordo EUA-Talib? mantendo os la?os com a Al Qaeda.

O Pentágono disse que há cerca de 2.500 soldados dos EUA no Afeganist?o, mas a mídia dos EUA recentemente divulgou que o número n?o inclui mais 1.000 soldados das for?as especiais dos EUA no país. Além disso, cerca de 7.000 soldados da OTAN no Afeganist?o contam com a logística e o apoio de seguran?a dos EUA.

Nesse ínterim, Biden destacou que os Estados Unidos continuar?o a apoiar o governo afeg?o e a fornecer assistência aos militares afeg?os após a retirada. "Embora n?o permane?amos envolvidos no Afeganist?o militarmente, nosso trabalho diplomático e humanitário continuará."

Ele também expressou apoio dos EUA às negocia??es de paz entre o governo afeg?o e o Talib?, facilitadas pelas Na??es Unidas.

Biden falou com o presidente afeg?o Mohammad Ashraf Ghani no início do dia. Eles discutiram o compromisso contínuo com uma forte parceria bilateral após a saída das tropas americanas do Afeganist?o, conforme uma leitura emitida pela Casa Branca.

A última decis?o atraiu críticas de analistas e legisladores.

O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, disse na ter?a-feira (13) num comunicado que "Retirar precipitadamente as for?as dos EUA do Afeganist?o é um grave erro. é uma retirada diante de um inimigo que ainda n?o foi vencido e a abdica??o da lideran?a americana."

"Decepcionante que o administrador Biden optou pela retirada do Afeganist?o baseada no calendário, em vez das condi??es", lamentou Richard Haass, presidente do Conselho de Rela??es Exteriores, no Twitter na ter?a-feira.

O especialista observou que a retirada terá altos custos, incluindo possível renascimento do terrorismo, um aumento na repress?o pelo Talib? e danos à reputa??o dos EUA.

Um recente relatório de avalia??o de amea?as divulgado pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional dos Estados Unidos ofereceu algumas previs?es sombrias: "O Talib? provavelmente terá ganhos no campo de batalha, e o governo afeg?o lutará para manter o Talib? sob controle se o agrupamento retirar o apoio."

Gordon, que atuou como vice-presidente do Conselho Nacional de Inteligência dos EUA durante o governo George W. Bush, concordou que o equilíbrio das for?as num conflito contínuo mudará para favorecer o Talib? devido à retirada dos EUA.

"Mas também veremos Rússia, Ir?, índia e Paquist?o - países vizinhos - cada um se tornando mais ativamente engajado. Embora tenham interesses diferentes, nenhum será a favor de uma rápida vitória do Talib?", disse ele. 

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