O representante-permanente do Paquist?o junto à Organiza??o das Na??es Unidas, Munir Akram, pediu ao Conselho de Seguran?a da ONU que inicie medidas para responsabilizar Israel por seus crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
"Acima de tudo, o Conselho de Seguran?a deve promover a plena implementa??o das resolu??es relevantes da ONU, especialmente para a realiza??o da solu??o de dois Estados por meio do estabelecimento de um Estado Palestino viável, independente e contíguo com fronteiras pré-1967 e Al-Quds Al- Sharif como sua capital", disse Akram no debate aberto por videoconferência do Conselho de Seguran?a, dedicado a discutir a recente escalada da violência em Israel, Gaza e Jerusalém Oriental.
"No cenário sombrio da deteriora??o da situa??o na regi?o, convidamos o Conselho de Seguran?a a cumprir as obriga??es da Carta, a pedir a suspens?o imediata do uso de for?a desproporcional e arbitrária por Israel, a oferecer prote??o aos civis palestinos que est?o carregando o impacto dos ataques israelenses, e para garantir o total cumprimento de Israel com as leis humanitárias internacionais e de direitos humanos, incluindo o direito à vida, liberdade de culto, movimento e reuni?o pacífica", disse o embaixador.
Israel deve ser solicitado a interromper todas as medidas unilaterais e ilegais, incluindo assentamentos e tentativas de mudar o status de Jerusalém, observou Akram, que atualmente é presidente do Conselho Econ?mico e Social da ONU.
"O Paquist?o condena o uso de for?a indiscriminada e desproporcional por Israel, incluindo bombardeios aéreos, resultando na morte de quase 200 palestinos, incluindo dezenas de mulheres e crian?as, bem como na destrui??o da infraestrutura civil", disse ele.
"Também condenamos veementemente o ataque deliberado e sistemático de Israel contra os adoradores palestinos no Haram-al-Sharif, incluindo a mesquita Al-Aqsa durante o mês sagrado do Ramad?, sua viola??o da santidade desses locais sagrados, sua política contínua de expans?o de seus assentamentos ilegais, seus despejos for?ados de palestinos e demoli??o de suas casas, e seu direcionamento a jornalistas e meios de comunica??o internacionais nos territórios palestinos ocupados", disse o embaixador.
Essas a??es israelenses s?o inaceitáveis ??e violam as normas do direito internacional. Eles violam as resolu??es do Conselho de Seguran?a da ONU e da Assembleia Geral e têm graves implica??es para a manuten??o da paz e da seguran?a na regi?o e além, acrescentou ele.
"A causa palestina é uma luta legítima contra uma 'potência ocupante' por um 'povo ocupado'. é uma luta justa pela autodetermina??o e contra a ocupa??o estrangeira. A assimetria de poder entre um povo ocupado e sitiado e um dos militares mais poderosos da regi?o é nítida e brutalmente evidente", disse o embaixador.
Depois que centenas de palestinos foram feridos em confrontos com a polícia israelense em Jerusalém Oriental na semana passada, o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, lan?ou ataques com foguetes contra Israel, que responderam com intensos ataques aéreos contra alvos em Gaza.