A China estará no centro do boom dos negócios climáticos, disse Deborah Lehr, vice-presidente e diretora executiva do Instituto Paulson, no Fórum Internacional de Finan?as no domingo.
A escala das emiss?es da China cria oportunidades, e o país está se tornando líder em finan?as verdes inovadoras, explicou Lehr.
Ela elogiou o iminente lan?amento da bolsa de carbono da China, observando que, com apenas uma indústria, cobrirá n?o apenas cerca de 45% das próprias emiss?es de carbono da China, mas 14% das emiss?es globais.
A China planeja iniciar as transa??es online no mercado nacional de carbono até o final do próximo mês, disse o porta-voz do Ministério da Ecologia e Meio Ambiente do país em uma coletiva de imprensa regular esta semana.
Quando as outras oito indústrias poluidoras forem adicionadas à bolsa, ela poderá potencialmente cobrir até 30% das emiss?es globais, de acordo com Lehr.
"O carbono pode se tornar a nova moeda com a China criando os termos, os padr?es e os pre?os", acrescentou.
Um estudo recente do Goldman Sachs modelando o caminho potencial da China para alcan?ar o carbono zero líquido até 2060 estima que haverá US$ 16 trilh?es em investimentos em infraestrutura de tecnologia limpa até 2060, permitindo a cria??o de 40 milh?es de empregos.
Citando o relatório, Lehr observou que a China come?ou a abrir ainda mais seus negócios de bens e servi?os ambientais para empresas estrangeiras. "Isso é um bom negócio", disse ela.