Os vários apelos à justi?a feitos por cada vez mais países sobre os trabalhos de rastreio da origem da Covid-19, est?o em nítido contraste com a prática de certos países que buscam o aproveitamento político, rejeitam a ciência e distorcem os fatos, segundo o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Zhao Lijian, na ter?a-feira.
Ele fez tais comentários quando outros sete países, incluindo Granada e Kiribati, endossaram a carta enviada ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, se opondo à politiza??o do estudo das origens do vírus. Até agora, 55 países endossaram a carta.
A OMS notificou os estados membros de seu plano para a segunda fase dos estudos da origem do vírus em seu briefing aos estados membros na sexta-feira, algo inconsistente com a posi??o da China e de muitos outros países.
De acordo com o porta-voz, muitos países, incluindo Rússia, Bielorrússia, Paquist?o e Sri Lanka, sublinharam no briefing que o estudo das origens do vírus é uma quest?o de ciência e n?o pode ser politizado.
Eles disseram também que o "Estudo global convocado pela OMS das origens do SARS-CoV-2: China", deve ser mantido.
"Isso reflete plenamente onde reside a justi?a e qual é a aspira??o compartilhada da comunidade internacional", disse Zhao, acrescentando que também demonstrou que os que s?o imparciais e objetivos, e que defendem a equidade e a justi?a s?o a maioria.
Ele disse que as partes relevantes deveriam parar com a manipula??o política do rastreio da origem do vírus, parar de usá-la como desculpa para transferir a culpa e parar de sabotar deliberadamente a coopera??o internacional no estudo das origens do vírus.
A China pediu às partes relevantes que ajam de forma responsável e científica e contribuam para que a comunidade internacional derrote o vírus e proteja o bem-estar das pessoas, disse Zhao.
Na coletiva de imprensa, o porta-voz elogiou também o profissionalismo e espírito de coopera??o demonstrado durante a cria??o das Diretrizes de Biosseguran?a de Tianjin para Códigos de Conduta para Cientistas, envolvendo a participa??o de cientistas de 21 países.
As diretrizes, recentemente endossadas pela InterAcademy Partnership, s?o um conjunto de 10 princípios orientadores e padr?es de conduta elaborados para apoiar a governan?a de biosseguran?a aos níveis nacional e institucional.
"Isso demonstra uma vez mais que, face às quest?es globais, desde que aumentemos a confian?a mútua e aprofundemos a coopera??o, podemos encontrar formas e solu??es eficazes para resolvê-los", disse Zhao.
Observando que n?o há limites para a biosseguran?a, o porta-voz disse que a China continuará profundamente engajada na governan?a da biosseguran?a global e trabalhará com a comunidade internacional para promover conjuntamente a seguran?a compartilhada e o desenvolvimento comum.