No programa online “socialismo criativo, moda e política”, Jones Manoel avaliou o contexto de Xinjiang, em entrevista com Iara Vidal.
A China é responsável por um quinto da produ??o mundial de algod?o, disse Iara, acrescentando ser um algod?o de excelente qualidade, e sendo a maior parte produzida em Xinjiang.
Iara menciona as acusa??es mundiais sobre a existência de campos de concentra??o em Xinjiang, fato veemente negado pela China. Ela diz haver uma histeria no mundo da moda para boicotar o algod?o da China, sob as alega??es de estereliza??o em massa de mulheres, encarceramento, campo de concentra??o, dentre outras.
Jones explicou que historicamente a estratégia dos Estados Unidos para atacar países rivais é sempre dividir e balconizar o país em quest?o.
Ele menciona que o mundo se surpreende em como a China se saiu bem da pandemia da Covid-19, e lembra que a China teve igual sucesso na crise econ?mica de 2008, tendo crescimento sifgificativo e iniciando um projeto de infra-estrutura, que incluiu dentre outras obras a da maior malha ferroviária da história da humanidade.
Em meio ao desenvolvimento da China e a estratégia de seguran?a nacional dos EUA, que envolve ataques a Hong Kong e Xijiang, os EUA apresentaram um relatório de uma seccional da Comiss?o de Direitos Humanos da ONU afirmando haver genocídio de mu?culmanos na China, pontuou Jones.
Ele lembra que a princípio o relatório avaliava um suposto genocído cultural. E, na ocasi?o, uma matéria da BBC divulgou uma foto de presos de um presídio comum na China, alegando se tratar de um “campo de concentra??o”, onde presos em ato religioso mu?ulmano prostrados em dire??o à Meca foram considerados como “sob tortura”.
Jones considera o movimento como uma “malícia sociológica”, e acrecentou que a China tem uma política de recupera??o de presos, segregando grupos extremistas da popula??o carcerária e criando institui??es específicas voltadas para educa??o, emprego e inser??o social. Além disso, o país asiático mantém o investimento público na regi?o, aumentando a oferta de empregos e reduzindo a pobreza na regi?o de Xinjiang.
Esse movimento de conter a insatisfa??o social local, está sendo considerado pelos EUA como genocídio, apontou ele.
No entanto, o índice de crescimento demográfico de Xinjiang é positivo, e cresce continuamente ano após anos, disse Jones, mencionando dados da ONU. Ele avalia que atualmente a preocupa??o local de Xinjiang está voltada para a prosperidade, o crescimento de emprego e a melhora dos servi?os públicos.
Jones conclui n?o haver genocído na China, se houvesse, exisitiriam provas, diz ele, enfatizando que as mesmas n?o existem. Além disso, ele conclui que os dados indicam o oposto: um aumento expressivo da popula??o de Xinjiang.
Tanto Iara Vidal quanto Jones Manoel defenderam que a necessidade das pessoas serem mais críticas antes de acreditarem em conteúdos produzidos, que eles chamaram de “matérias sem fontes”.