O mais alto órg?o de planejamento econ?mico da China anunciou nesta quarta-feira que o uso real de capital estrangeiro por parte do país se expandirá em 2021 e será mais que o esperado.
No segundo semestre deste ano, o investimento estrangeiro direto (IED) em uso real continuará com seu ímpeto saudável, considerando o controle efetivo da China da epidemia da COVID-19, a recupera??o econ?mica estável e as cadeias de suprimento completas, prevê Liu Xiaonan, funcionário da Comiss?o Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
Ao assinalar a complicada situa??o da pandemia, a diminui??o da capacidade de investimento e da disposi??o das empresas multinacionais e o inconveniente intercambio entre empresários, Liu disse que esses fatores afetar?o o uso real do capital estrangeiro por parte da China no segundo semestre.
Nos primeiros sete meses do ano, o IED na parte continental do país em uso real aumentou 25,5% anualmente, para chegar a 672,19 bilh?es de yuans, ou US$ 100,74 bilh?es, segundo dados do Ministério do Comércio.
O valor aumentou 26,1% ante o mesmo período de 2019.
A estabiliza??o do investimento estrangeiro é de grande importancia para a abertura mais ampla, o desenvolvimento de alta qualidade e a estabilidade de emprego da China, salientou Liu. Ele acrescentou que também é favorável para apoiar os esfor?os globais contra a COVID-19 e a recupera??o econ?mica mundial.
A China proporcionará um espa?o mais amplo para o investimento estrangeiro, através da maior redu??o e melhora da lista negativa a nível nacional e nas zonas experimentais de livre comércio e do relaxamento das restri??es ao acesso ao mercado, garantiu Liu.
O país promoverá a plena implementa??o do trato nacional prévio ao estabelecimento, além de um sistema de lista negativa, e construirá um ambiente empresarial internacionalizado orientado ao mercado e com base na lei, acrescentou ele.
A China também fortalecerá a comunica??o com as empresas estrangeiras e introduzirá ativamente as leis e políticas relevantes para ajudá-las a se integrarem melhor no desenvolvimento do país.
Liu indicou que a China elaborará uma nova lista negativa no fim de ano, com redu??o do número de elementos. Ele também destacou que as medidas restritivas ser?o mais precisas e o marco e modelo de gerência ser?o melhorados.