A Organiza??o para a Coopera??o e Desenvolvimento Econ?mico (OCDE) disse na perspectiva econ?mica provisória lan?ada na ter?a-feira (20) que a economia global crecerá 5,7% este ano, 0,1% abaixo na previs?o de maio.

 “O PIB global está acima dos níveis pré-pandemia, e a recupera??o segue desigual com países enfrentando desafios diversos para sair da crise”, disse a organiza??o baseada em Paris.

A desigualdade da recupera??o, que afeta países fortes e fracos antes da Covid-19 e que aproximaram suas políticas durante a pandemia, piora com a grande diferen?a na taxa de vacina??o entre os países, observou a organiza??o.

A economia chinesa deverá crescer 8,5% e 5,8% em 2021 e 2022, respectivamente, de acordo com as previs?es de maio.

Os Estados Unidos viram o panorama de 2021 cair de 6,9% em maio para 6,0%. Mas a previs?o para 2022 foi atualizada para 3,9% dos 3,6% de maio.

O PID da zona euro deverá crescer 5,3% em 2021, mais do que os 4,3% da previs?o de maio. O crescimento de 2022 foi revisado em mais 0,2%, ficando em 4,6%.

Para o panorama global em 2022, a OCDE atualizou a previs?o de maio em 0,1% para 4,5%. A OCDE observou que recorrentes surtos do vírus est?o for?ando alguns países a restringir determinadas atividades, resultando em empecilhos e aumentando a escassez de suprimentos.

 “Há algumas varia??es distintas no panorama para infla??o, que cresce nitidamente nos Estados Unidos e algumas economias de mercados emergentes mas que se mantém relativamente baixo em várias outras economias avan?adas, particularmente a área do euro”, avaliou a OCDE.

Mas o panorama provisório diz que essa press?o inflacionária deverá desvanecer eventualmente. “O pre?o da infla??o para o consumidor dos países do G20 está projetado para alcan?ar seu pico no final de 2021 e desacelerar em 2022. O crescimento da remunera??o permanece amplamente moderada e espera-se que a infla??o a termo médio mantenha-se contida”, afirmou a OCDE.

Para manter a recupera??o em curso, a OCDE urgiu esfor?os internacionais mais precisos para prover aos países de baixa renda com recursos para vacinar a sua popula??o, tanto para benefício próprio quanto global.