Em 25 de outubro de 1971, a Assembleia Geral da ONU adotou a Resolu??o 2758, repondo a sede legal da República Popular da China no organismo mundial.
Especialistas aclamam esfor?os desde que o assento da na??o na institui??o mundial foi restaurado há 50 anos
As conquistas e contribui??es da China para a paz e desenvolvimento globais, desde a restaura??o do seu assento legal nas Na??es Unidas, há 50 anos, foram aplaudidas por atuais e ex-funcionários e acadêmicos da ONU.
Em 25 de outubro de 1971, a Assembleia Geral da ONU adotou a Resolu??o 2758, repondo a sede legal da República Popular da China no organismo mundial.
"A China desempenhou um papel muito construtivo como membro do Conselho de Seguran?a e além", disse Erik Solheim, ex-subsecretário-geral da ONU e ex-diretor executivo do Programa Ambiental da ONU. "A China expressou a sua opini?o sobre o mundo em desenvolvimento, tem sido uma for?a de conten??o e diálogo e garantiu que a ONU se iria concentrar no desenvolvimento econ?mico e no meio ambiente".
Ele disse que o papel da China na ONU é inseparável da ascens?o econ?mica e social sem precedentes da China.
"As enormes conquistas da China durante estes 50 anos, retirando todos os chineses da pobreza e colocando a China no caminho de se tornar a maior economia do mundo, inspiram várias na??es em desenvolvimento na ONU", disse Solheim ao China Daily no sábado, acrescentando que a China é agora um dos principais contribuintes econ?micos da ONU e um país crítico para as miss?es de manuten??o da paz da ONU.
O político norueguês, Solheim disse esperar que a China nos próximos anos seja uma for?a de paz, um garante da ordem mundial multipolar, um apoiante de um sistema baseado em regras e do ideal de um destino comum para a humanidade.
"A China resistirá a todas as tenta??es de aumentar as tens?es globais, uma nova Guerra Fria ou uma dissocia??o global. A China inspirará o mundo em seu caminho rumo a uma civiliza??o ecológica", disse.
Siddharth Chatterjee, o coordenador residente da ONU na China, disse que a China, tendo retirado mais de 750 milh?es de pessoas da pobreza, serve de inspira??o para todos os países em desenvolvimento, na esperan?a de melhorar a vida e os meios de subsistência de seus cidad?os mais vulneráveis. "As conquistas da China nos últimos 50 anos s?o um importante lembrete da sua trajetória de desenvolvimento e n?o devem ser subestimadas", disse ele.
Chatterjee, que assumiu o cargo em janeiro, disse que a ONU está na China desde 1979 e continua sendo um parceiro de confian?a.
"Como coordenador residente da ONU na China, espero que o país continue a desempenhar um papel de lideran?a global no enfrentamento de desafios como emergências climáticas, redu??o de desigualdades, promo??o da saúde pública global e redu??o da exclus?o digital", disse.
"O papel da China no avan?o da coopera??o Sul-Sul é crucial".
Ted Carpenter, pesquisador sênior de estudos de defesa e política externa do Cato Institute, com sede em Washington, disse que, há 50 anos, os Estados Unidos finalmente abandonaram seu esfor?o de impedir que a RPC representasse a China na ONU.
"Desde ent?o, a China tem desempenhado um papel cooperativo e construtivo em toda a organiza??o, especialmente no Conselho de Seguran?a", disse.
Carpenter expressou a opini?o de que Beijing exerceu seu poder de veto de maneira contida, mas está disposta a usá-lo para bloquear alguns dos esfor?os mais flagrantes de Washington para obter apoio internacional para suas guerras de mudan?a de regime.
Ele disse que um exemplo proeminente foi o veto da China a uma resolu??o dos EUA para aprofundar o envolvimento na guerra civil da Síria sob pretexto de uma miss?o "humanitária" da ONU - como havia sido feito anteriormente na Líbia.
“O veto era um papel de restri??o prudente que um grande poder deveria exercer”, disse Carpenter.
"Espero que o futuro papel da China na ONU seja semelhante à sua conduta nos últimos 50 anos, com um provável aumento modesto tanto no alcance quanto na profundidade das atividades de Beijing. Tal aumento refletiria o impressionante crescimento da economia diplomática e das capacidades militares".
Em um fórum recente organizado pela Miss?o Permanente da China na ONU em Viena para marcar o 50o aniversário, Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia At?mica, disse: "A AIEA é parte da família da ONU, e aqui está a China desempenhando um papel atencioso e importante, apoiando a agência em seu mandato de tornar os muitos benefícios do uso pacífico da energia nuclear disponíveis para todos".
Ele disse que, por meio dos programas da agência, a China está compartilhando sua experiência em uma variedade de áreas, desde o treinamento de especialistas regionais em técnicas de prote??o e seguran?a até o fornecimento de bolsas de estudo que apoiam candidatos de doutorado da áfrica, ásia e América Latina.
"Parabenizo a China por este aniversário significativo e espero que possamos trabalhar juntos no futuro", disse o chefe da agência com sede em Viena, uma organiza??o internacional aut?noma dentro do sistema da ONU.